Sobre a reportagem publicada no site da Prefeitura, “Educadores e administração estudam redução em jornada de trabalho” (26/02/2014), que trata sobre a redução de carga horária dos educadores, o Sismuc esclarece que não é verdadeira a informação veiculada na matéria. O Sismuc reforça que não houve consenso entre a PMC e o Grupo Técnico com relação ao prazo de 23 de abril. Data em que ocorreria uma avaliação dos trabalhos e uma possível proposta da gestão.
Essa informação, consenso, sequer consta na memória da reunião do dia 26 de fevereiro (veja material), quando a Prefeitura mais uma vez insistiu na data e o grupo técnico reforçou que não tem autonomia para aprovar prazos sem o aval da categoria em assembleia.
O texto da gestão ainda divulga que a partir da apresentação da proposta do Sismuc de 30 horas de jornada de trabalho, algumas dúvidas surgiriam como a supressão do intervalo de 15 minutos para descanso dos educadores. A Prefeitura, através de seus diretores, sempre disse que os 15 minutos tratavam-se de concessão e não de direito trabalhista. Portanto, ficamos felizes em saber que a PMC enfim reconhece as leis trabalhistas, contudo, alarmados com a possibilidade de que venha questionar esse direito para desconstruir a nossa proposta.
Portanto, consideramos equivocada a tentativa da secretária de Recursos Humanos Meroujy Cavet de desmobilizar a categoria criando fatos não verdadeiros. Se quiserem evitar a greve ou mobilizações, basta que atendam a pauta dos trabalhadores sobre a jornada de trabalho. Mas insistem em prolongar os prazos e não apresentar nada de concreto aos educadores.
O Sismuc, de sua parte, reforça a assembleia extraordinária de 13 de março e a retomada da greve em 18 de março.
Proposta
O objetivo do grupo técnico é criar condições para que haja a redução da jornada de trabalho. A PMC, por sua vez, parece seguir discutindo às 40 horas, proposta negada diversas vezes pelos trabalhadores em assembleias.