Em nota, superintendente da SMS explica serviço a deficientes

A matéria publicada na última segunda feira (26), intitulada Deficientes sofrem com descaso no atendimento odontológico gerou uma nota da superintendente de gestão da Secretaria Municipal de Saúde Anna Paula Penteado. Confira abaixo o conteúdo na íntegra enviado ao Sismuc.


Em relação à notícia veiculada pelo SIMUC sobre de vítimas da terceirização (Deficientes sofrem com descaso no atendimento odontológico), a Secretaria Municipal da Saúde manifesta-se:


O atendimento odontológico em situações de urgência é realizado nas 108 clínicas odontológicas da rede de unidades municipais de saúde (UMS) e nos centros municipais de urgências médicas (CMUM) Sítio Cercado, Fazendinha e Boa Vista.
O atendimento odontológico às pessoas com necessidades especiais é realizado em todas as unidades municipais de saúde. 


Os atendimentos de urgência são realizados diariamente, mediante busca espontânea nas UMS e CMUM – sendo nesses inclusive nos finais de semana e feriados. Os atendimentos eletivos – que podem ser previamente agendados – são marcados por meio da Central de Marcação de Consultas Especializadas. 
Além das UMS básicas, esse atendimento é realizado na US especializada Amigo Especial. 


Para garantir a integralidade no atendimento, a SMS dispõe de retaguarda hospitalar para os atendimentos eletivos que não puderam ser realizados em regime ambulatorial.


Esse atendimento é feito na Universidade Federal do Paraná  e no Hospital do Trabalhador. Ambos são serviços são públicos – o primeiro público federal e o segundo público estadual.


Esse atendimento está organizado em linha de cuidado, abrangendo vários pontos de atenção, de acordo com a necessidade de cada paciente. 


Feita a indicação de atendimento hospitalar pela UMS Amigo Especial, a UFPR e o HT fazem a avaliação das condições sitêmicas e de saúde bucal e providenciam os exames pré-operatórios, bem como os pedidos de avaliação por cardiologistas e neurologistas, quando houver indicação.


Os atendimentos sob anestesia geral requerem protocolo de jejum e avaliação de suspensão ou não medicamentos em uso. O tempo de jejum é definido na consulta com o anestesista.


A mudança do atendimento hospitalar, que desde 1999 ocorria no Centro Médico Comunitário Bairro Novo (CMCBN), foi motivada pelos servidores da US Amigo Especial que apresentaram a necessidade de retaguarda de leito de UTI para o atendimento. Ressalta-se que, ao longo dos mais de  10 anos de atendimento no CMCB, não há registro de complicações com gravidade. Entretanto, como nenhum procedimento cirúrgico é isento de risco, foi feita a mudança de local de atendimento desde 2011.


Os servidores apresentaram um relato junto ao Ministério Público da Pessoa com Deficiência, que solicitou informações à SMS – prontamente respondidas pelo órgão.


Portanto, é inverdade apresentada pelo SISMUC a existência de Termo de Ajuste de Conduta (TAC)