Paraná registra aumento nos casos de coqueluche; vacina é disponibilizada gratuitamente para trabalhadores de CMEIs em Curitiba

O Ministério da Saúde vem alertando sobre o aumento de casos de coqueluche — uma infecção bacteriana respiratória. Somente no primeiro semestre, foram registradas 339 notificações da doença no país. De acordo com a Fiocruz, os sintomas mais comuns podem ser confundidos com o de gripe: febre, coriza, mal-estar e tosse seca. Na sequência, ocorrem as crises (acessos) de tosse seca contínua. As crises podem se tornar tão intensas a ponto de comprometer a respiração. Elas podem ainda provocar vômito, dificuldade para comer, beber e cansaço extremo.

O Paraná, ainda de acordo com a Fiocruz, é um dos estados com mais casos registrados nesse mesmo período, somando 36 registros. Para efeitos de comparação, em todo o ano de 2023, foram notificados apenas 17. 

Considerando esta alta nos casos, o município de Curitiba está ofertando gratuitamente a vacina em caráter excepcional a todos os trabalhadores de estabelecimentos públicos e privados que atuam em berçários e creches com atendimento de crianças até 4 anos de idade. O Ministério da Saúde também recomendou reforço da vacinação em adultos, principalmente gestantes, puérperas e profissionais de saúde. 

O que é a coqueluche?

A doença é altamente contagiosa e se espalha através de gotículas respiratórias expelidas ao tossir ou espirrar. O período de incubação varia de 7 a 10 dias, mas pode durar até 21 dias. Ela pode ser especialmente perigosa para bebês recém-nascidos e crianças pequenas, embora também afete adolescentes e adultos. 

A Secretaria Estadual de Saúde (SESA), explica que, para crianças, a imunização da coqueluche se dá por meio da vacina pentavalente (que previne contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche). A primeira deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida, já a DTP deve ser ministrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.

A SESA também aponta preocupação quanto à cobertura vacinal em crianças menores de um ano que está em 79,40%, quando a meta do Ministério da Saúde (MS) é 95%. O SISMUC destaca a importância de manter o ciclo vacinal completo de crianças e, quando necessário, a dose de reforço em adultos. Essa é a principal maneira de evitar a proliferação da doença, procure sempre o posto de saúde mais próximo de sua residência.

Nota de pesar – Lawrence Carvalho Ferreira da Silva

Com profunda tristeza, recebemos a notícia do falecimento do querido servidor público Lawrence Carvalho Ferreira da Silva, aos 44 anos. Lawrence atuava como auxiliar de serviço bucal (ASB) no Centro de Especialidades Odontológicas Sylvio Gevaerd, no Portão. O velório será

Leia mais »