Em mesa de negociação realizada ontem (dia 11), ao longo da
tarde, sindicato municipal e gestão discutiram itens relativos ao ICS, IPMC,
saúde do trabalhador, questão LGBTI e afrodescendentes, ao lado dos itens
econômicos.
Estes últimos foram recusados pela gestão, o que reforça o
apontamento de greve dos servidores – uma vez que não vai haver qualquer avanço
em relação às perdas salariais, reajuste e auxílio-alimentação.
A
gestão reforçou que “Não é possível comprometimento em questões financeiras”. A resposta da gestão foi baseada no plano de recuperação de Curitiba, apelidado de “pacotaço” pela população e servidores municipais.
No sentido contrário, o sindicato aponta que, mesmo se Greca
tenha fugido do debate e enviado os doze projetos de lei à Câmara, sem passar
por mesa de negociação, ainda assim está vigente a Lei que se refere ao
reajuste salarial e demais leis referentes ao Plano de Carreira.
Na visão do sindicato, a legislação está sendo descumprida.
“A lei vigente está em vigor e sabemos que, de acordo com a Constituição,
nenhuma lei pode retroagir para restringir direitos”, afirmou em mesa Irene
Rodrigues, da coordenação do Sismuc.