Em processo de privatização, Celepar persegue funcionários e sindicalistas

A Companhia de Informática do Paraná (Celepar) caminha a passos largos rumo à privatização no atual governo de Beto Richa (PSDB). A empresa continua acelerando a terceirização de serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). A companhia está licitando a compra de softwares — que seriam tarefa dela mesmo desenvolver — pela bagatela de R$ 38 milhões.

Paralelamente à decisão de governo pelo desmonte, que consiste em demissões arbitrárias de funcionários concursados, a direção da Celepar determinou o cancelamento das liberações sindicais e o corte dos salários dos dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Informática e Tecnologia da Informação do Paraná (SINDPD-PR).

As perseguições na Celepar, segundo o SINDPD-PR, têm como objetivo quebrar a espinha dorsal da resistência à privatização e desmontar o centro de excelência na produção de soluções em TIC. Sem funcionários para desenvolver os produtos de suas atividades-fim, a empresa estatal teria que recorrer às compras no mercado privado a peso de ouro.


“A direção da empresa vem adotando medidas de retaliação, desrespeitando a entidade que representa os trabalhadores e pressionando os empregados com assédio moral, perseguições e truculência”, denuncia o sindicato.

O SINDPD-PR vem tentando sem sucesso celebrar um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2012/2013) por meio de negociações com a direção da Celepar, atropeladas pela empresa que aposta, por sua vez, na pressão direta sobre os trabalhadores. 


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