Os servidores municipais aderiram em peso à paralisação de 50
minutos do dia 31 de março.
O momento é urgente, devido ao Projeto de Lei elaborado pelo
prefeito Rafael Greca (PMN) que, entre outros pontos, congela o reajuste
salarial, paralisa o Plano de Carreira e altera a alíquota de contribuição
previdenciária municipal.
“Hoje é o termômetro do sentimento dos servidores com relação
ao momento vivido e o recado à gestão de que é preciso abrir o diálogo”, afirma
Irene Rodrigues, coordenadora-geral do Sismuc.
Adesão impressiona
De acordo com a direção do Sismuc, 180 Cmeis aderiram à
paralisação no turno da manhã.
Somado a isso, entre as unidades de Saúde, foram paralisadas 40 delas, nos
turnos de manhã e a tarde, e mais quatro UPAs.
Também aderiram servidores da Assistência Social, em todas as regionais.
As informações foram levantadas pelo Sismuc a partir de
visitas ao locais de trabalho, informações, fotos e ligações feitas pela base.
Dor e luta
Os protestos vieram seguidos de criatividade, elaboração de
cartazes e faixas, paralisação de ruas em frente aos equipamentos, além do
envio de fotografias para as redes sociais do sindicato. Havia em cada clique bom humor pela
organização misturado à indignação com as medidas antidemocráticas de Greca.
“O ajuste fiscal tem o
objetivo de fazer caixa para a Prefeitura. O que não concordamos é o servidor pagar
essa conta com a perda de direitos. Quando a política de austeridade deveria
recair sobre os devedores da Prefeitura”, diz Soraya Cristina, coordenadora do
Sismuc.
A entidade marcou assembleia com os servidores às 19h de hoje (sexta) para discutir indicativo de greve.