A sobrecarga do sistema de saúde, ocasionada pelas medidas
ineficientes de combate à pandemia, gera um cenário devastador. Quem está na
linha de frente, presencia todos os dias cenas lamentáveis. O relato de uma
trabalhadora da UPA Sítio Cercado demonstra o desespero dos trabalhadores que
buscam salvar vidas, mas sem condições adequadas para isso.
Falta estrutura, faltam profissionais e equipamentos para
garantir a assistência necessária. Os relatos denunciam a falta de máscaras de oxigênio, item
essencial na pandemia. Sem isso, infelizmente, o ar simplesmente não chega!
A falta de estrutura física também é gritante. As camas para
internamento foram substituídas por poltronas. Ou seja, os pacientes passam
dias nas poltronas por falta de espaço! Não há sequer cadeira de rodas para
transporte dos pacientes.
O resultado, infelizmente, é um cenário desolador. Todos os
dias, os trabalhadores da saúde presenciam mortes, pacientes passando mal e
implorando por ar.
Confira o relato completo no vídeo abaixo.
É por isso que o SISMUC se juntou ao movimento nacional pelo
lockdown, com garantia de auxílio para os trabalhadores que necessitam. É urgente fechar todas as atividades não
essenciais para reduzir o contágio. Curitiba precisa de hospital de campanha e
mais contratações na saúde para conseguir atender a população. Além disso, é preciso aumentar os testes e
acelerar a vacinação.