O racismo afeta a autoestima e a confiança de mulheres e homens negros em si mesmos desde a infância. Ele gera um processo de sofrimento, que impacta significativamente os níveis psicológicos e psicossociais de qualquer pessoa.
A
discriminação racial é uma violação de direitos, condenável em
todos os países. E, muitas vezes, a prática do racismo impõe
consequências irreversíveis. O suicídio é um problema de saúde
pública no Brasil, pois é a quarta causa de mortalidade na
população brasileira no ano de 2016.
Segundo
o Ministério da Saúde em conjunto com a Universidade de Brasília,
(UnB), em 2016, a cada 10 suicídios em adolescentes e jovens, seis
ocorreram em negros. Meninos e homens negros, de 10 a 29 anos, estão
entre os grupos vulneráveis mais afetados pelo adoecimento mental e
pelo suicídio devido ao preconceito e à discriminação racial. A
mortalidade da população negra por abuso de álcool também é
maior e negros morrem duas vezes mais que brancos por esse fator.
O suicídio era um problema que já se expressava desde o período da escravização e se agrava com o desenvolvimento e complexificação do racismo estrutural.
Muitas
vezes as queixas raciais podem ser subestimadas, tratadas como
pontuais, de pouca importância e ainda culpabilizando aquele que
sofre o preconceito.
Dica
de vídeo
https://canaisglobo.globo.com/assistir/futura/entrevista/v/8858564
E
debate realizado pelo Centro Acadêmico de Psicologia da PUC com as
psicólogas Mariana Xavier e Margoth Cruz
https://www.youtube.com/watch?v=TRz57B6GrLE
Na
Netiflix, você encontra um documentário sobre a cantora Nina
Simone, que traz o adoecimento mental da artista e sua luta junto ao
movimento antirracista dos EUA.
A
editora Jandaíra possui uma coletânea de textos intitulada
Feminismos Plurais que aborda vários dos temas que estamos abordando
nessa série, você pode conferir os títulos em
https://polenlivros.lojavirtualnuvem.com.br/feminismos-plurais/.