Servidores votam e reafirmam participação nos rumos do Sismuc

A funcionária pública aposentada Roseli Terezinha da
Rocha, que foi funcionária da Fundação de Ação Social (FAS) e a educadora
Veronica Ulbrich, participaram logo do primeiro dia de votação para a nova
diretoria do Sismuc.

Roseli dedicou-se por 27 anos ao serviço público. Já Veronica
por 21 anos, apesar de, no caso dela, ser a primeira votação sindical que
participa. “É até curioso, porque eu sempre acompanho o sindicato”, explica.

Ambas deixam a mensagem sobre a importância de participação
em uma eleição sindical: “O sindicato foi sempre atuante nas poucas vezes que
precisei”, afirma Roseli.

Compromisso

Mesmo apressada, a assistente social Niuceia de Fátima
Oliveira afirmou que votou na eleição anterior – que não chegou a atingir o
quórum necessário – e novamente dirigiu-se para votar no sindicato. Servidora
pública há 27 anos, acha que a participação é um dever:

“Se a gente que é filiado não poder tirar um tempo, então não
devíamos nem estar no sindicato. É o mínimo, estamos vivendo um tempo tão
difícil, que precisamos fortalecer o sindicato pelo que ele pode fazer por
nós”, afirma.

Resistência é fundamental 

Em 2017, o prefeito Rafael Greca e a Câmara Municipal de
Curitiba aprovaram o Pacote de Ajuste Fiscal, com uma série de itens retirando
direitos dos servidores. 

O chamado “Pacotaço de Maldades” foi aprovado sem uma única mesa de negociação
com os servidores, sem uma única audiência pública sobre o tema, sem um único
espaço conjunto para avaliação do cenário fiscal de Curitiba.

Seguindo a cartilha que o presidente Temer (MDB) definiu para
os prefeitos, Curitiba também adotou medidas de arrocho contra os servidores, a
exemplo do que se viu no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Por aqui, um dos projetos de lei do Pacotaço foi a alteração da aposentadoria,
com saque de mais de R$ 600 milhões do Instituto de Previdência Municipal de
Curitiba (IPMC).

Confira os locais de votação