Prefeitura se compromete a cancelar a suspensão do presidente do SINDIURBANO-PR

A Prefeitura Municipal de Curitiba assumiu o compromisso de se posicionar junto à diretoria da URBS para que seja cancelada a suspensão do presidente do SINDIUBANO-PR, Valdir Aparecido Mestriner.

Além disso, deve ser restabelecido o pagamento do salário e dos benefícios do dirigente sindical, que foram cortados a partir do dia 20 de setembro de 2016.

Uma comissão formada por dirigentes de sindicatos e centrais sindicais foi recebida pelo secretário de governo da Prefeitura Municipal de Curitiba, Ricardo Macdonald Ghisi, na manhã de hoje, 28.

A reunião ocorreu após os representantes de sindicatos, centrais sindicais e trabalhadores terem realizado uma manifestação em frente à Prefeitura Municipal denunciando a prática antissindical que a diretoria da URBS vem cometendo contra o SINDIURBANO-PR.

Ficou definida, na reunião, a criação de uma comissão formada por representantes da URBS e do sindicato que irão avaliar as alegações da diretoria da empresa usadas como motivação para a suspensão do dirigente sindical.

Até que sejam finalizados os trabalhos desta comissão, deve ser suspenso o inquérito aberto pela URBS contra o presidente do SINDIURBANO-PR.

A prefeitura tem até amanhã, 29, para dar uma resposta definitiva sobre os itens debatidos na reunião.

Defesa na Justiça

Além do ato e de cobrar um posicionamento do prefeito municipal, Gustavo Fruet, o sindicato adotará medidas legais no sentido de defender a entidade sindical e os trabalhadores representados.

Assim, a assessoria jurídica do sindicato ajuizará, na tarde de hoje, uma medida cautelar exigindo a manutenção da remuneração e dos benefícios do presidente do SINDIURBANO-PR.

Além disso, o sindicato denunciará à Justiça do Trabalho o rompimento, por parte da diretoria da URBS, do acordo judicial assinado entre a empresa e o Ministério Público do Trabalho, no dia 16 de setembro, o qual define que a URBS deve se abster de assediar seus trabalhadores.

A denúncia sobre as ações da URBS que configuram perseguição e prática antissindical contra o presidente do sindicato será feita também ao Ministério Público do Trabalho e no processo do dissídio coletivo.