Com a lista de pendências aumentando, servidores se
organizam no sindicato. Em pauta, reivindicações específicas para 2016;
procedimento de remanejamento; conflitos nas escalas de trabalho e andamento de
ação coletiva que estende gratificação por atuação em local de proteção social.
Pauta específica.
O segmento fechou suas demandas para o ano de 2016, ficando pendente apenas a
realização de uma Assembleia da FAS para oficializar a pauta.
Remanejamento. No
coletivo, também foram repassadas informações a respeito do procedimento na fundação. No dia 5 de novembro, a coordenação do sindicato
oficializou a gestão com as propostas dos servidores para os critérios de
permuta e remanejamento.
Escalas. O
assessor jurídico do Sismuc, Ludimar Rafanhim, orientou os servidores a
respeito do recebimento de horas extras na realização das escalas na fundação.
Segundo ele, a simples escala de 12 por 36, para quem tem jornada de 40 horas
semanais, gera horas extras no final do mês.
Ainda, orientou a respeito de quem trabalha em escala de revezamento
e leva atestado. O desconto só pode ter reflexo nas horas extras do(s) dia(s)
específico(s) que constam no documento médico. Assim, o atestado não pode
repercutir em quaisquer outros dias.
Gratificação.
Quanto à isonomia na gratificação de 30% para os servidores que atuam no
acolhimento, a ação coletiva do Sismuc foi ajuizada. O que significa que já está
nas mãos do juiz: encerrou-se toda a instrução do caso, houve audiências para
ouvir testemunhas e agora falta o julgamento em si. Caso seja dado ganho de
causa aos trabalhadores, todos os profissionais do acolhimento na FAS deverão
receber o adicional, inclusive retroativamente.
Com o remanejamento, queremos garantir que os critérios utilizados sejam democráticos e impessoais. Ou seja, que a decisão não seja tomada com base na subjetividade de cada chefia