Os servidores das oito Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) reuniram-se para debater as péssimas condições de trabalho. A reunião do segmento aconteceu dia 27 de março, no Sismuc.
As principais pautas da reunião foram as escalas de trabalho, a falta de material e equipamento, os baixos salários e o não cumprimento da pauta de 2013 por parte da Prefeitura de Curitiba.
Confira abaixo os encaminhamentos da reunião:
Escalas de trabalho
O sindicato já oficiou a Prefeitura, solicitando agenda. Será solicitada uma reunião com o secretário de saúde, Adriano Massuda, sobre o tema “que já foi amplamente debatido em 2013”, de acordo com a coordenação do Sismuc.
Em pauta também estão o cumprimento da proposta de incorporação do IDQ e a ampliação da gratificação para 50% em todas as UPAS.
A prefeitura até o momento não cumpriu sua própria proposta, em contraposição à demanda dos servidores da jornada 12/60.
Condições de trabalho
Será feita solicitação de pauta no Conselho Municipal de Saúde para ampliar o debate para além dos trabalhadores, dentro do debate do Controle Social.
Será organizada reunião com o Conselho Regional de Enfermagem do Paraná (Coren) para discussão do Código de Ética da enfermagem e sua aplicação nas UPAs.
Data de protesto
Dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, os trabalhadores se mobilizam no interior das UPAs usando adornos simbolizando luto, para denunciar a falta de condições de trabalho e consequente dificuldade no atendimento.
“As extremas dificuldades no setor não são culpa dos servidores, que ficam como a vidraça da má prestação do serviço. Eles fazem o que podem no atendimento, mas a má prestação do serviço é responsabilidade da Prefeitura”, avalia Irene Rodrigues.
Na noite do dia 7, os trabalhadores se reúnem no Sismuc, para discutir o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos.
