Os trabalhadores da FAS fizeram um ato ontem (17), na Boca Maldita, exigindo a igualdade para todos os servidores na gratificação de 30% por risco que é concedida aos trabalhadores de abrigo. A pauta existe desde 2011. No entanto, na Gazeta do Povo, a assessoria de imprensa da Fundação Ação Social alegou que “A FAS também disse que não recebeu pedido oficial para marcar uma reunião com os representantes dos servidores e reiterou que eles têm toda a liberdade para fazer isso. A informação não é verdadeira.
A coordenadora do Sismuc Ana Paula Cozzolino encaminhou ofício no último dia 14 de outubro informando sobre a paralisação e solicitando “uma agenda para a discussão da referida pauta”. O ofício 303/2013 ainda não foi respondido.
Muito antes disso, em 22 de fevereiro de 2013, o primeiro item da pauta dos trabalhadores da FAS abordava a gratificação e solicitação a extensão aos demais trabalhadores (clique aqui para ler).
Já em negociação, em 16 de maio de 2013, a lei 13.7762011 foi discutida entre representantes do sindicato, da Secretaria de Recursos Humanos e a superintendente da FAS, Simone Naldony. Na ocasião, o RH demonstrou preocupação com o tema: “a partir da situação apontada, indica (SMRH) a necessidade de agilização na discussão do assunto”, registra a ata (clique para ler).
Cinco meses depois, a FAS alega ‘desconhecer’ o assunto à imprensa e à população, segundo Ana Paula Cozzolino, coordenadora do Sismuc: “As práticas da gestão anterior se mantém ao omitir os fatos reais para os servidores e à população. Na mesa de negociação, a FAS e o RH ficaram de avaliar os impactos e dar uma resposta oficial até agosto. Isso não ocorreu. O sindicato fez diversos pedidos para obter a mesa, além de encaminhar ofício. Queremos negociação, não jogo de versões”, critica Ana Paula.
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