A assembleia de hoje (9) teve como pauta principal o
remanejamento dos servidores da Fundação de Ação Social (FAS). A definição dos
servidores municipais exige a mudança nos critérios definidos
pela gestão.
Esta decisão aconteceu a partir do estudo do documento oficial
“Os critérios para remanejamento no âmbito da FAS”.
Nele, a primeira constatação é que o trabalhador tem o
direito a um edital de concurso que garanta uma alocação de trabalhadores mais
ampla do que aquela prevista nos critérios da Prefeitura.
“O remanejamento não
pode ser condicionado à chefia, não precisa de justificativa e não precisa ser
por permuta”. Esta foi uma das sínteses a que chegou a assembleia.
Direito do servidor
O princípio para o remanejamento é o de que a mudança de local de trabalho é um direito do trabalhador da FAS, de acordo com avaliação da assembleia.
Os servidores debateram ainda outros assuntos presentes no
documento, como é o caso de qualificação e localização do local de trabalho
para o remanejamento.
“Se houver um local de trabalho disponível, com uma vaga perto de casa e não há ninguém disponível, por que então eu não posso ir?”, exemplifica servidora presente à reunião.
Servidores tiraram dúvidas e trocaram experiências na
assembleia. “Todos esses debates fortalecem a posição do sindicato na reposta apontada
para o dia 15 de setembro”, afirma Soraya Cristina, da coordenação do Sismuc.
Com isso, a proposta aprovada em assembleia é de montagem de
uma comissão paritária entre gestão e sindicato para reformulação da proposta
oficial da FAS.
A comissão eleita conta com os diferentes profissionais
que atuam na política de assistência social do município. São eles: uma
psicóloga, uma assistente social, uma funcionária do administrativo e um
educador social da atenção básica, e outro da educação especial.
“Fica evidente que os critérios devem ser nítidos. Que a
necessidade de remanejamento não pode estar atrelada ao controle das chefias. Da
forma como os critérios estão feitos, propiciam o assédio moral. Esta luta é
comum a todos os servidores”, define a coordenadora-geral do Sismuc, Irene
Rodrigues.
“Fica evidente que os critérios devem ser nítidos. Que a necessidade de remanejamento não pode estar atrelada ao controle das chefias. Da forma como os critérios estão feitos, propiciam o assédio moral. Esta luta é comum a todos os servidores”,