O Jornal do Sismuc deste mês (acesse para ver) e o site da
entidade trazem reportagens denunciando que a Prefeitura de Curitiba não tem
pagado as horas extras em diversas secretarias, além de realizar cortes sem
negociação com os trabalhadores. No jornal, inclusive, reportagem de Phil
Batiuk mostra que boa parte dos recursos municipais tem sido destinado para
terceiros, sem que haja os cortes.
O assunto despertou o interesse da mídia paranaense. O Metro
de 22 de outubro traz destaque para o assunto: “Sindicato cobra horas extras da
prefeitura”. A reportagem informa que a ordem seria cortar 25% dos pagamentos
de todas as secretaria e que a gestão negava esses cortes.
Na matéria, a coordenadora do Sismuc, Irene Rodrigues afirma
que “se a cidade ficar sem (atendimento) postos de saúde isso pode ter consequências
bem piores”.
Ao jornal, a Prefeitura de Curitiba nega a informação.
Segundo a Secretaria de Saúde, “as horas suplementares além da cota que já
foram devidamente analisadas (e) serão pagas no mês de novembro”, admitindo,
portanto, que há o atraso.
Contudo, em reportagem do último dia 10 de outubro, “Prefeitura
de Curitiba admite falta de profissionais nas UPA’s”, o Sismuc informava que: “a
Superintendência Executiva está empenhada na negociação junto à SMRH e SMF para
pagamento das horas realizadas”, como registra a ata do dia 8 de outubro (veja reportagem).
Cobrança
O Sismuc se reúne com o secretário de saúde Adriano Massuda
nesta quinta-feira. Além disso, cobra audiência com o prefeito Gustavo Fruet
para avaliar as contas do município e os cortes.