Os projetos do Plano de Carreira e da aposentadoria especial
dos educadores começam a ser analisados pelos vereadores neste mês. A
construção de ambos foi feita com sugestões dos educadores através do Sismuc.
Agora, as reuniões regionalizadas consolidam a importância das mobilizações e
greves para mais essa conquista.
Nas regionalizadas Matriz e Boa Vista ocorridas ontem (14),
se destacou que o novo plano reduz o tempo de crescimento na tabela, promove
melhores crescimentos automáticos do que o plano anterior, incentiva a
capacitação profissional constante e busca eliminar a concorrência para
crescimentos verticais.
O novo Plano de Carreira tem prazo para ser implementado
totalmente em 27 meses. Tempo aprovado em assembleia da categoria e de acordo
com a meta 18 do Plano Nacional de Educação, que prevê a definição de planos
municipais. Serão três fases: 9 meses, mais 9 meses, mais oito meses. Em todas
as etapas os educadores serão contemplados juntamente. Após o término desse
período, que serve para adequar cada um na tabela, passa a contar o crescimento
horizontal anual de 2,1% (inclusive em estágio probatório), de acordo com a
coordenadora do Sismuc, Cáthia Almeida: “Esse percentual é a parte da
negociação salarial coletiva em maio. São 25 referências. É uma conquista que
tem relação com os anos de trabalho até a aposentadoria especial”, explica.
Outro destaque do plano são os crescimentos verticais. Eles
ocorrem no quarto e décimo quarto ano de trabalho. Além disso, o curso superior
e a realização de outras capacitações também contam para crescer na tabela. Para
Adriana Claudia Kalckmann, coordenadora de comunicação, a maior vantagem é
eliminar a concorrência: “Você apresenta seus cursos, suas capacitações e
cresce, independente do colega de trabalho. Sem concorrência. É um estimulo pra
voltar a estudar”, considera.