Curitiba aumenta arrecadação em 14,29% em 2021

Curitiba fechou o ano de 2020 com
um superávit de R$ 1,2 bilhão. As contas fecharam no azul mesmo com a queda na
arrecadação causada pela pandemia e pela suspensão da cobrança de alguns
tributos devido ao aumento das transferências federais.

Em 2021, o cenário financeiro da
cidade é ainda melhor. De janeiro até junho deste ano, a arrecadação de
Curitiba aumentou 14,29% em relação ao mesmo período do ano passado.

As despesas com pessoal ocupam
apenas 38,95%
das receitas do município, quando o limite prudencial é de 51,30%
e o limite máximo 54%.

Tudo isso significa que os
cofres públicos da cidade permitem a reposição da inflação dos últimos 12 meses
para os servidores e também a correção das perdas salariais acarretadas ao
longo dos últimos anos,
algumas delas geradas pela própria gestão Greca,
com o reajuste de 0% em 2017 e a reposição de apenas 3,14% no ano passado, abaixo do Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) medida nos 12 meses anteriores.

Em julho deste ano, de acordo com
dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese), a inflação acumulada em Curitiba ficou em 12,11%, acima da média
nacional, que ficou em e 9,85%. Ou seja, morar, comer e se locomover em
Curitiba está caro!

Segundo cálculos feitos pelo
Dieese, desde 2016, os servidores amargam 17,14% em perdas salariais. Os
servidores do quadro geral acumulam uma perda ainda maior, pois não tiveram o
mesmo reajuste que as professoras e professores da rede conquistaram em 2012
com a greve de março.

Congelamento
dos planos de carreira é uma escolha de Greca

Os dados do orçamento de Curitiba
também mostram que o congelamento dos planos de carreira e dos quinquênios dos
servidores e as restrições impostas à licença-prêmio são escolhas do governo e
não uma necessidade. Isso porque nos últimos três anos a previsão orçamentária
do município só cresceu.

Para 2018, a Lei Orçamentária
Anual (LOA), aprovada pela Câmara no ano anterior, previa um orçamento de R$
8,7 bilhões. Para 2019, esse orçamento aumentou para pouco mais de R$ 9
bilhões, valor 3,4% superior ao previsto para 2018. Para 2020, a LOA previu um
orçamento de R$ 9,4 bilhões e, para 2021, de R$ 9,2 bilhões.

Ou seja, o orçamento cresce,
as despesas com pessoal estão muito abaixo do limite prudencial e nada
justifica o congelamento de vários dos direitos dos servidores
públicos. O
que acontece é que a gestão Greca continua priorizando a propaganda e o
asfalto.

Falta vontade política da gestão
Greca para entregar o que é de direito dos servidores municipais que
enfrentaram e ainda enfrentam uma pandemia para levar direitos sociais básicos
aos demais trabalhadores da cidade. Também vai ser preciso muita disposição
para luta por parte dos servidores para intensificar a mobilização diante da
nova ameaça à aposentadoria dos servidores e a data-base da categoria. Unidos
Somos Fortes!

SISMUC convoca servidores da odontologia para reunião

Atenção, profissionais que atuam na odontologia, convidamos vocês para participarem da reunião, no dia 29 de setembro, às 19 horas, no SISMUC, para tratar das condições de trabalho e da transição da carreira. Esse espaço é fundamental para deliberarmos sobre

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