O SISMUC e o SISMMAC convocam as servidoras e servidores da educação
para a assembleia geral que será realizada no dia 22 de julho, a
partir das 18h30, pela plataforma Zoom. A pauta da assembleia é
debater e definir ações sobre o retorno presencial das aulas na
rede municipal de ensino.
Para participar, faça sua inscrição
com antecedência em https://bit.ly/AssembleiaJulho e não se esqueça de criar uma conta no
Zoom para facilitar seu acesso!
Retorno presencial seguro depende de
vacinação e condições adequadas para cumprimento de protocolos
A Prefeitura pretende retomar o
formato híbrido em 50 CMEIs e 50 escolas no dia 19 de julho, com
previsão de retomada no restante das unidades no dia 2 de agosto. O
anúncio desse retorno foi feito sem ouvir os trabalhadores e sem
apresentar novos protocolos sanitários, ignorando a falta de
condições adequadas na maioria das unidades e a evidente
insuficiência dos protocolos adotados no início deste ano.
A segurança no retorno das aulas
presenciais depende do controle das taxas de transmissão da Covid-19
na cidade, do avanço da vacinação e da garantia de condições de
estrutura adequadas para que escolas e CMEIs possam cumprir os
protocolos sanitários necessários. E esses três aspectos ainda são
muito frágeis em Curitiba.
A vacinação dos professores e demais
trabalhadores da educação básica começou no dia 17 de maio em
Curitiba e o cronograma para a segunda dose depende do intervalo
indicado pelo fabricante. Na
enquete realizada pelos sindicatos na assembleia do dia 17 de junho,
37% dos participantes afirmaram que devem receber a segunda dose em
agosto e 44% em setembro. Esse levantamento permite estimar como será
o ritmo de imunização do conjunto da categoria.
Até o momento, Curitiba imunizou cerca
de 13% da população acima de 18 anos com as duas doses da vacina ou
com a vacina de dose única. O percentual de quem recebeu a primeira
dose está em 53,1%.
Para controlar a pandemia, é
preciso que o percentual de imunizados alcance cerca de 70% da
população. A partir desse percentual, é possível pensar em
imunidade de rebanho ou de grupo, pois os já vacinados criam uma
proteção coletiva capaz de controlar a transmissão do vírus.
Junto com a vacinação e o controle
das taxas de transmissão, também é preciso garantir condições
para que escolas e CMEIs cumpram os protocolos necessários. Após
pressão dos sindicatos, a Secretaria Municipal de Educação agendou
uma reunião para o dia 6 de julho.