Sindicatos nunca concordaram com o protocolo de retorno presencial

Em
dezembro de 2020, a gestão Greca demonstrou que não aceita a opinião dos
trabalhadores e lançou o protocolo de volta às aulas sem debate final com o
Comitê. Essa manobra confirmou mais uma vez o que os representantes sindicais
sempre denunciaram: a intransigência e o autoritarismo da gestão Greca.

Em todas as reuniões, o SISMUC e o SISMMAC destacaram sua
discordância com o retorno presencial sem vacina, além de apontar os erros e
problemas do protocolo.
Em
um Comitê formado quase inteiramente por representes da Prefeitura, os
Sindicatos tiveram a postura firme de demonstrar que em Curitiba – e no Brasil
– não existe um protocolo de fato seguro para o retorno presencial e por isso,
para garantir a segurança de estudantes, pais e trabalhadores da educação, a única
forma segura de retorno é com a vacina
.

Como forma de manobra e propaganda, Greca divulgou o
protocolo nas redes sociais antes mesmo do próprio Comitê de Volta às Aulas
saber que ele havia sido finalizado. E mais uma vez, o SISMUC e o SISMMAC
reiteram que jamais assinaram ou concordaram com o protocolo de retorno
presencial.


Por isso, os Sindicatos entraram com uma ação judicial para
retirar o nome dos representantes sindicais do documento. A liminar foi
indeferida, pois o entendimento do poder judiciário é de que o Comitê não
tem poder decisório, e que os Sindicatos representaram uma voz dentro daquele
espaço, mesmo que tenha sido discordante.
Portanto, os Sindicatos apenas
compuseram o Comitê, o que não significa que concordaram com as decisões
tomadas naquele espaço. Os servidores podem conferir aqui a decisão judicial.

Quando questionada, a Prefeitura deixou claro que o
protocolo poderia ter sido feito por eles mesmos, sem a participação de ninguém
no Comitê. E na prática, foi exatamente isso que aconteceu. Os Sindicatos quase
não foram ouvidos e o protocolo final passou por cima de quase todas as
intervenções feitas pelos representantes dos trabalhadores.

Além disso, é importante destacar que o Comitê não tem poder
de decisão. Por isso, a reabertura das unidades escolares é de responsabilidade
da Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Educação e dos demais
membros da gestão Greca. Estes sim são os responsáveis por colocar a vida dos
trabalhadores, dos estudantes e da comunidade, em risco.

Nosso foco é na mobilização!


É com debate e mobilização que vamos derrubar o desgoverno
Greca! Os trabalhadores da educação não abaixam a cabeça para a gestão e é por
isso que convocamos todos a participar da assembleia conjunta que acontece
nesta quarta-feira, 10 de fevereiro.

Se você não se inscreveu, ainda dá tempo! Acesse http://bit.ly/assemblei4
e inscreva-se!

A assembleia será realizada de forma virtual pela plataforma
Zoom. Se você tem dúvidas de como participar clique aqui.

E, se ainda está em dúvida sobre o retorno presencial, você
pode conferir nossa live sobre a falta de segurança no retorno presencial no Facebook do SISMUC.

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