Dando continuidade à série sobre
os possíveis problemas que enfrentaremos em Curitiba caso a gestão Greca e a
bancada do tratoraço consigam aprovar o projeto de lei que cria a contratação
via Processo Seletivo Simplificado (PSS) no município, hoje vamos falar sobre como ficam os planos de carreira dos
servidores municipais.
À exemplo do que ocorre na rede
estadual, os contratos temporários não
possuem plano de carreira. Com isso, os trabalhadores que têm contratos
precarizados, apesar de desenvolver a mesma atividade dos servidores
concursados, não recebem nenhum tipo de
valorização relacionado à formação e qualificação profissional.
É fato que após aprovação do
pacotaço, em junho de 2017, os servidores municipais de Curitiba estão com as
carreiras congeladas. Entretanto, existe a promessa do governo de que os planos
sejam “revisados” e passem a valer ainda este ano. Mas, você já parou para
pensar o que vai acontecer com a sua
carreira caso o PSS seja aprovado?
Pois é, a pressão do governo para
retirar direitos garantidos no plano de carreira dos servidores aumenta. Com o
passar do tempo, a redução no número dos concursados e, consequentemente, o
aumento do número de contratos terceirizados faz com que a administração ataque os direitos dos servidores públicos
conquistados com luta.
Por isso, é muito importante que os trabalhadores do município se organizem
contra mais essa tentativa de retirada de direitos da administração. O recesso
parlamentar acaba em breve e nós, servidores municipais, precisamos resistir aos
ataques. Firmes!