Às sete da manhã, o Sismuc organizou café da manhã na frente do prédio onde mora o prefeito de Curitiba, Rafael Greca
(PMN), no centro de Curitiba, entre a avenida Vicente Machado e a rua Coronel
Dulcídio.
“Que ele venha conversar sobre o pacotaço, olho no olho”,
desafia Irene Rodrigues, coordenadora do Sismuc. Para o sindicato, as
negociações da semana passada com a prefeitura foram insuficientes. É preciso
retirar o regime de urgência na Câmara.
Porém, numa cena típica de um filme pastelão, Greca saiu pelo
portão no lado contrário à concentração dos servidores. Um carro o esperava e saiu em
disparada.
Falta de diálogo
A ação bem humorada dos municipais teve como objetivo
denunciar a falta de diálogo por parte do prefeito, que apresentou o pacote de
ajuste fiscal – apelidado como “pacotaço” -, sem diálogo efetivo com população
e servidores.
O prefeito ainda por cima recusou 162 itens da pauta geral e
específica de dez categorias do funcionalismo público organizadas no Sismuc.
“(Estar aqui) é um
reflexo do que está sendo a gestão de Greca. Amanhã teremos a votação de quatro
projetos com retirada de direitos ao servidor público”, afirma Adriana
Kalckmann, da direção do Sismuc.
Em meio à greve do serviço público, o sindicato
convoca todo o funcionalismo para amanhã às 7h na frente da Câmara Municipal.