Servidores municipais definem paralisação no dia 15 de março

Os servidores
municipais, em assembleia geral, realizada hoje (7), com a presença de diversos
segmentos do funcionalismo, definiram somar-se à paralisação do dia 15 de
março, dia nacional de lutas por direitos e contra os ataques à previdência.

Os motivos dos
servidores? Vários. Ao lado do tema da Previdência e defesa do IPMC, os
trabalhadores elencaram também o posicionamento contrário ao risco de reajuste
salarial abaixo da inflação no município, apontaram o descumprimento das leis que
regulamentam os planos de carreira, entre outras questões.

Na sequência, dentro da Campanha
de Lutas de 2017, foi apontado, para o dia 31 de março, a paralisação de 50
minutos nos locais de trabalho, no dia da data-base dos servidores, assim como
uma assembleia geral no mesmo dia para continuidade do movimento.

A assembleia deliberou também ações de pressão sobre os vereadores nesse processo. Foram definidas também iniciativas de comunicação visando a população atendida pelos servidores, a sociedade e cada local de trabalho.

Luta nacional

No plano nacional,
ocorre no 15 de março (quarta) um dia nacional de paralisação contra a tentativa do
chamado “fim da aposentadoria”. A ação envolve em todo o país a luta pela lei
do piso do magistério, contra o desmanche das leis trabalhistas e contra as
terceirizações.

Em Curitiba, a
concentração será às 9h na praça Santos Andrade, haverá um ato reunindo as
diferentes categorias dos trabalhadores.

Direito de greve

Ludimar Rafanhim,
advogado do sindicato, passou as informações no início da assembleia sobre o
procedimento de greve, do aviso antecipado de 72 horas e manutenção do contingente
essencial de trabalhadores. O advogado defendeu que a greve é um direito no
serviço público, ainda que haja regulamentação baseada na iniciativa privada.

Rafanhim ressalta
que a realização de greve pode gerar desconto do dia paralisado, à exceção de
casos em que o poder público cometa arbitrariedades.