Para aprovar medida, gestão da universidade contou votos de conselheiros dispersos por meio de ligação telefônica em viva-voz, o que as entidades sindicais e estudantis questionam. A nova votação foi para rever decisão já tomada pela entidade em 2012, que foi contra a adesão da universidade à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Entretanto, insatisfeito com a negativa, o reitor Zaki Akel Sobrinho fez tudo em seu poder para realizar uma nova votação. Hoje, na terceira tentativa, eles venceram.
Mas a representante do Diretório Central do Estudantes (DCE), Kédma Ojede, garante: “Vamos entrar com mandado de segurança contra essa decisão. Primeiro que não vamos sair daqui antes de realizar uma grande assembleia e temos confiança de que esse absurdo não passará”. O estudante Nicolas Pacheco foi algemado pela PF dentro do prédio da reitoria por ser contra a medida. A mãe de outro estudante levou dois tiros de bala de borracha e foi encaminhada ao hospital. Bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral impediram que os manifestantes ocupassem o prédio para barrar a adesão da Universidade Federal do Paraná (UFPR) ao modelo privado de gestão proposto pela Ebserh.