Foi aprovada hoje (12) a proposta de reajuste salarial sem ganho (5,38%) apresentada pela Prefeitura. O aumento reivindicado pelo Sismuc era de aproximadamente 25%. O arrocho é justificado pela gestão municipal pela demora da Câmara em aprovar o projeto. Nele, está previsto que o Executivo poderá conceder reajuste residual, por meio de decreto, para complementar o índice utilizado, que é de março de 2014. Assim, ao menos os valores não ficariam abaixo da inflação.
Contudo, apenas equiparar o reajuste com o INPC, e com atraso, não aumenta em nada o poder aquisitivo do trabalhador. Como ficam as perdas salariais históricas que já somam 9,24%? E o aumento real em outros 10%? Somada a inflação, são esses os valores que compõem os cerca de 25 pontos percentuais reivindicados pela base do sindicato.
Segunda votação
A vitória do Executivo representa a necessidade de mobilização do servidor. No segundo turno de votação da matéria, que será amanhã (13) a partir das 9:00, o Sismuc terá voz para responder à gestão municipal e pautar as lutas dos trabalhadores da Prefeitura. "O sindicato vai defender o aumento real, que historicamente é negado e o pagamento da dívida que a administração municipal já acumula em 9,24%", afirma Irene Rodrigues, coordenadora do Sismuc que acompanhou a votação de hoje.
Serviço
Evento: 2º Turno da votação do reajuste
Local: Câmara Municipal de Curitiba – Rua Barão do Rio Branco, 72
Dia: 13/05
Hora: 9:00