Depois de reunião agendada para às 14h30 de hoje e quatro horas de espera no interior da prefeitura, Gustavo Fruet simplesmente se recusou a receber a comissão de negociação dos educadores.
Já no começo da noite, o clima era de muita indignação entre os educadores com a atitude de descaso por parte da gestão.
A reação foi unânime entre todos os educadores. Em assembleia, a continuidade da greve foi aprovada.
Ficou marcada para amanhã (22), às 15h nova assembleia em frente à prefeitura. O objetivo é massificar, com a presença todo o segmento. Dali, serão definidas, de acordo com a direção do Sismuc, ações de desgaste da imagem de Gustavo Fruet junto à sociedade.
“A assembleia é histórica e será feita aqui, em frente à Prefeitura, porque é daqui que sai o dinheiro que vai para as obras da Copa do Mundo. Daqui os servidores vão decidir quais são as nossas ações”, afirma Irene Rodrigues, da coordenação do Sismuc.
Vigília continua
Mais barracas chegaram ao final do dia. A vigília chega ao segundo dia. O acampamento em frente à prefeitura ganham força.
“A gente entrou sabendo que não ia ser fácil. Entramos debaixo de chuva e de sol, e viemos aqui para conquistar a nossa valorização”, afirma Cinthia de Andrade Silva, educadora integrante da comissão da negociação – àquela altura bastante emocionada.