Educadores aprovam retomada da greve

Desde a greve de novembro, quase nada avançou em relação à pauta dos educadores. Por isso, em assembleia na noite de 19 de fevereiro, o segmento deliberou pela retomada da greve. O início está marcado para 18 de março. Antes no dia 13 de março, uma nova assembleia planeja o movimento grevista.

A motivação para retomada da greve foi o calendário extenso proposto pela gestão na negociação da redução de jornada. A ideia do governo Fruet era esticar o Grupo de Trabalho até junho, no meio da Copa do Mundo da FIFA. Mesmo assim, isso não garantia a redução de jornada. O calendário foi reduzido até a metade de abril (16), quando deve ocorrer uma avaliação dos trabalhos se seria necessário a prorrogação ou seu encerramento.


No entanto, esse cronograma desagradou os educadores. Eles haviam dado prazo de trinta dias para uma proposta oficial, uma vez que os trabalhadores já haviam sinalizado com três propostas (ver imagem). Agravou para a sensação de descaso a declaração da superintende de educação Ida Regina, na primeira reunião do Grupo de Trabalho, no dia 12 de fevereiro: “Eu sinto muito, mas ao final de 30 dias nós não teremos parecer. A questão não é querer resolver em 30 dias, mas as possibilidades são escassas. Se querem fazer greve, façam. Nós vamos fazer o estudo com greve ou não”.


Pauta ampliada
A pauta histórica dos educadores reclama isonomia com o magistério. Isso significa jornada de 20 horas e cumprimento da hora atividade. Além disso, o Piso Nacional da Educação, a eleição de direção, o combate à terceirização, a prevenção a afastamentos por motivo de doença e a melhoria das condições de trabalho estão entre os itens defendidos pelos educadores.


Agenda (as datas estão sujeitas a alterações)
21 de fevereiro – GT educação 30 horas – Visita Bairro Novo
26 de fevereiro – GT Educação 30 horas – 2ª reunião
13 março – Assembleia Geral Educadores
18 março – Retomada greve Educadores
 
 
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