Prefeitura não garante mais segurança nos equipamentos da Fundação

Ocorreu nesta quinta-feira a continuidade da negociação da pauta específica da FAS (Fundação de Ação Social). A primeira mesa ocorrera em 26 de março. Positivamente, avançou-se na discussão sobre as atribuições de cargo na Fundação. Sismuc e FAS têm reunião em 15 de maio para iniciar os trabalhos. Também houve progresso quanto à mudança nas jornadas de trabalho. Alterações coletivas serão debatidas previamente entre gestão e sindicato. No entanto, a possibilidade de aumentar a segurança dos trabalhadores com o auxílio da guarda nos equipamentos não progrediu. A Prefeitura entende que o monitoramento por alarme já é suficiente para garantir a segurança de seus trabalhadores.


Na atribuição do plano de carreira, a gestão municipal informou que já cumpre as normas do NOB SUAS e que já há plano de carreira, além de participar dos crescimentos horizontais e verticais “Nosso entendimento é que nós temos nossos profissionais contemplados no plano de carreira”, explica Simone Naldony, da FAS. Mesmo assim, o Sismuc solicitou maior debate sobre as atribuições de cargo na Fundação. Item que ficou acordado. Uma reunião específica ocorre às 9 horas, do dia 15 de maio, na sede da instituição. 


Quanto a organização das jornadas também ficou estabelecido que alterações coletivas antes serão debatidas entre Sismuc e administração da FAS. “Para grandes mudanças em escalas, nós queremos o debate. Em situações pontuais cabe mesmo à gestão definir”, contextualiza Alessandra Oliveira secretária de comunicação do Sismuc.  


Se houve avanços em questões funcionais, o mesmo não ocorreu quanto à segurança do trabalhador. A assessora técnica da FAS, Simone Nadolny, justificou que a instituição trabalha com sistema de monitoramento eletrônico. “Nós possuímos monitoramento via alarme. Portanto, colocar guarda municipal nos equipamentos não tem sido a política da prefeitura”, revela. Postura insuficiente, segundo o Sismuc. “No Pinheirinho, por exemplo, houve uma briga durante um evento com a população e não havia guarda pra apartar”, conta a psicóloga Débora Marinho. Ou seja, o alarme age posteriormente e somente quando os equipamentos estão fechados e os problemas ocorrem durante expediente de trabalho. “É o trabalhador que deve ser defendido durante suas oito horas de trabalho. Ou seja, é dupla responsabilidade da prefeitura: garantir a segurança pública do equipamento e dar proteção aos seus trabalhadores”, alerta Alessandra Oliveira, secretária de comunicação do Sismuc. Diante disso, A FAS assumiu compromisso de dialogar com a Defesa Social. “A gente vai tentar ajustar e ver onde dá pra melhorar na garantia da segurança”, se compromete Nadolny.


Coibir assédio moral
Lei específica será encaminhada à Câmara de Vereadores. A superintendência da FAS informou que também realiza palestras com prevenção ao assédio.
Acompanhamento em ambientes de trabalho e programas de prevenção
A FAS tem cumprido a NR 9 dentro dos prazos previstos e que pratica o Plano de Atenção Integral do Servidor e os programas “Só Mulher” e “Só para homens”.


Reformulação dos espaços físicos
O sindicato havia encaminhado documento em 2011 em que solicitava a melhoria e adequações dos espaços. O item foi aprovado e a superintendência implementou as melhorias e reafirmou que está aberta a novos apontamentos.


Equipamentos de proteção individual
A administração alegou que foram fornecidos 6 mil equipamentos de proteção individual, como protetores solares, botas e capas de chuva em 2011. Neste ano o processo licitatório já foi aberto para os EPIs jaquetas impermeáveis.


Gratificação de 30% para todos
O Sismuc registrou em ata que continuará pautando a gratificação de 30% para os trabalhadores dos CREAS e CRAS e não entende porque a prefeitura discrimina os trabalhadores dentro da Fundação. 
 
Notícia relacionada