Paralisação

Termina greve histórica dos trabalhadores dos correios


 


Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) encerraram a greve no Paraná na tarde desta segunda-feira (21), em Curitiba. Em assembléia no edifício-sede dos Correios, no bairro Rebouças, cerca de 300 trabalhadores se reuniram e aprovaram a proposta apresentada pela empresa no fim de semana.


           


O principal motivo da paralisação nacional foi o descumprimento de um termo de compromisso assinado em novembro de 2007. O documento previa o pagamento do adicional de risco de 30% para os carteiros.


 


O diretor do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), Anderson Antonio Baesso considerou positiva a paralisação mais longa da história. “Foram 21 dias de união e resistência dos trabalhadores que lutaram para terem seus direitos garantidos”, disse.  Baesso ainda afirmou que a categoria permanecerá mobilizada por outras reivindicações.


 


 Acordo


 




  • 30% do salário-base para 43 mil carteiros que trabalham na distribuição e coleta externa, que a categoria solicitava como adicional de risco;


  •  Aos demais empregados que trabalham na distribuição e aos atendentes em guichê de agência, a empresa pagará um valor fixo de R$ 260;


  •  A ECT não descontará os dias parados dos vencimentos dos trabalhadores. As horas não trabalhadas, no entanto, deverão ser compensadas por banco de horas;


  •  Revisão da distribuição da participação dos lucros e a discussão do plano de cargos, carreiras e salários, que ficaram para ser acordados em agosto, data-base da categoria, no Tribunal Superior do Trabalho.

 Além do Paraná, funcionários de mais 20 estados e do Distrito Federal aderiram à greve. De acordo com o Sintcom/PR, mais de 80% dos funcionários do setor operacional (atendentes de agência, distribuição e triagem) teriam aderido à paralisação.


 


Credito da foto: Rafael Zeni