O Coletivo das aposentadas e aposentados do SISMUC reuniu o grupo em uma tarde de encaminhamentos sobre a pauta da categoria e aprendizados. A campanha do abaixo-assinado pelo fim do confisco de 14% segue a todo vapor, com o objetivo de coletar o máximo de assinaturas possível e sensibilizar o prefeito Eduardo Pimentel pela revogação do injusto desconto.
“Temos uma meta arrojada de assinaturas, mas a gente precisa sensibilizar o prefeito, mostrando que toda a população também apoia o fim do desconto de 14%. Nós precisamos da força de vocês, se cada aposentado trouxer uma folha assinada no próximo coletivo, já será um baita avanço”, manifesta Mônica Giovanetti, servidora aposentada e parte da equipe responsável por organizar a campanha.
Dione Garcia, dirigente do SISMUC que coordena a pasta dos aposentados, passou o último mês mobilizando a categoria na coleta de assinaturas, seja no calçadão da Rua XV ou em locais de trabalho com grande fluxo de servidores, como o ICS. “Tiramos aqui no coletivo o encaminhamento de voltar ao ICS pelo menos duas vezes por semana. Quem tiver disponibilidade de participar, entre em contato com o SISMUC.” Acesse o abaixo-assinado aqui para fazer o download, imprimir e coletar as assinaturas na sua comunidade.
Durante o coletivo também contamos com a presença especial de Luis Alves Pequeno, educador popular atuante na economia solidária, que propôs uma tarefa de reflexão sobre o tema. “A economia solidária envolve diferentes formas de se relacionar com o consumo, mas que o objetivo final não seja o lucro, diferentemente do que busca o capitalismo. A economia solidária, bsuca a geração de renda, de cuidado, de autogestão e cooperação. A economia solidária coloca vida onde há o interesse incessável pelo lucro”, explica Luis.
Mais do que refletir sobre o que é a economia solidária, o educador popular também conduziu uma atividade com as aposentadas e aposentados, que trouxeram de casa objetos afetivos para colocar em prática um dos pilares da economia solidária: a ideia de troca. Luis também fez a relação entre a economia solidária e o abaixo-assinado dos aposentados, pois “mesmo quem não é aposentado pode e deve apoiar, ser solidário à esse causa que leva dignidade a quem trabalhou por tantos anos”, completa.
