Coletivos de junho debateram condições de trabalho e demandas das categorias

De 28 de
junho a 09 de julho, o SISMUC realizou, de forma virtual, os coletivos das
categorias dos servidores públicos municipais vinculadas ao sindicato. As
condições de trabalho durante a pandemia do novo coronavírus e os ataques que
estão tramitando contra os servidores públicos foram assuntos abordados durante
os encontros virtuais.

Além disso,
a resposta negativa da gestão para as pautas de reivindicações específicas de
2021 também foram debatidas, além de repasses feitos pela direção sobre a
tramitação da Reforma Administrativa e o estudo que aponta um grave ataque na
aposentadoria dos servidores municipais.
Confira abaixo os principais pontos
abordados nos coletivos.

Coletivo dos Agentes Administrativos

Realizado no
dia 28 de junho, os agentes administrativos fizeram uma avaliação sobre o
trabalho remoto, situação que aconteceu em função da pandemia de Covid-19. A
falta de apoio e assistência da gestão Greca para a realização da atividade em trabalho remoto foi um
dos problemas apontado pelos servidores. Por outro lado, houve o consenso de
que esta forma de trabalho, quando se dá o acesso para os sistemas
informatizados e assistência aos trabalhadores, se encaixa para serviços administrativos.

O
entendimento da categoria é de que é necessário estabelecer uma forma direta de
comunicação com as chefias para bom andamento do serviço, o que nem sempre ocorreu neste
período. Também foi relatada a cobrança das chefias através de meios eletrônicos,
fora do horário da jornada de trabalho, uma situação que aumentou neste período
de emergência. O sindicato
tem orientado os servidores para que entrem em contato para que possamos tomar
medidas necessárias caso esta situação seja frequente. Você pode ver mais 
clicando
aqui
.

Coletivo os Auxiliares Escolares e PSS

No dia 1º de
julho, servidores e trabalhadores
contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS) discutiram sobre as
condições atuais de trabalho nas escolas do município e o indicativo de
retomada das aulas presenciais. Foram levantadas denúncias sobre exigências de
trabalho presencial dos auxiliares, apesar do acordo pelo trabalho remoto. Além
disso, têm se exigido
dos auxiliares maior carga de trabalho em relação aos demais trabalhadores nas
escolas, sem a adoção de medidas que os poupem de grande exposição ao
coronavírus. Uma das medidas defendidas é, por exemplo, a rotatividade entre os
trabalhadores para atender demandas presencialmente. Os servidores presentes no
coletivo informaram que ainda não foram vacinados com as duas doses da vacina,
não tendo, portanto, imunização completa para o retorno presencial já previsto
pela gestão Greca.

Coletivo da Educação

Professores
da educação infantil e assistentes pedagógicos se reuniram no dia 02 de julho
para debater sobre o retorno das atividades presenciais, indicado para o dia 19
de julho. Até o momento, grande parte dos trabalhadores ainda não tiveram
acesso à segunda dose da vacina e se preocupam com o risco de contaminação com
o eventual retorno presencial, sem a perspectiva de adoção de medidas
sanitárias para a retomada segura. Foram sanadas algumas dúvidas relativas aos
outros pontos abordados durante o coletivo: a implementação da reforma
administrativa a nível federal e os ataques da gestão Greca à aposentadoria dos
servidores.

Coletivo dos ACEs

Na luta por
melhores condições de trabalho e pela valorização, os Agentes de Combate às Endemias
(ACEs) se reuniram no Coletivo no dia 5 de junho. No encontro, o sindicato fez
repasse sobre a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 22, que fixa
um salário mínimo para os ACEs e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS). A
proposta tramita na Câmara dos Deputados desde 2011 e tem previsão de ir para
votação em agosto. Além disso foram discutidas as possibilidades para garantir
reconhecimento e valorização para a atividade, tão importante para a saúde
pública dos municípios.

Coletivo
da FAS

A
necessidade de concurso público para recompor o quadro de servidores na
Fundação de Ação Social (FAS) foi um dos tópicos abordados no coletivo da
categoria. Sem concurso público há 10 anos, a direção da FAS tem feito
contratos temporários para educadores sociais, situação que não atende os
critérios para atividade, que implica em vínculos com os usuários atendidos.

A
necessidade de uma normativa para o remanejamento dos servidores é outra pauta
urgente da categoria, que se vê frequentemente sendo convocada para novas
funções sem critérios transparentes. Uma das deliberações do Coletivo foi o
chamado para que servidores e usuários da FAS participem da Conferência
Municipal de Assistência Social prevista para acontecer até 31 de agosto.

Coletivo
da Saúde

Na
sexta-feira, 9 de julho , servidores da saúde discutiram sobre a pauta de
reivindicações e criticaram a negativa genérica por parte da Prefeitura. Os
trabalhadores defenderam a necessidade de mobilizações coletivas para a defesa
das pautas da categoria, bem como o Diagnóstico da Saúde – ação do sindicato
para colher relatos sobre as condições de trabalho e receber denúncias que
dificilmente são feitas nos locais de trabalho por medo de coação das chefias. Ainda,
foram tiradas dúvidas sobre a oferta de licenças-prêmio e motivos de recusa
delas. Servidores que tiveram sua solicitação de licença negada não receberam
maiores explicações por
parte da administração e, portanto, foram orientados pelo sindicato de
possíveis formas de sanar as dúvidas remanescentes. A categoria debateu também métodos
de avaliação para o afastamento de contaminados pelo coronavírus e medidas de
segurança nos locais de trabalho.

Os coletivos são um espaço importante
para a organização e luta dos trabalhadores em defesa dos seus direitos. É
fundamental a ampla participação dos servidores para a discussão sobre
condições de trabalho das categorias. Unidos somos fortes!

Acompanhe os meios oficiais de comunicação do sindicato
para próximas datas dos coletivos.