Só vacinação em massa protege contra a Covid-19

Nesse final de semana, brasileiros receberam a notícia da recomendação da Anvisa para o uso emergencial das vacinas contra a Covid-19, a do Instituto Butantan e a de Oxford (que ainda não tem previsão de entrega ao Brasil). Primeiramente, precisamos falar sobre a importância da ciência, da pesquisa, da universidade e dos servidores públicos e do Serviço Único de Saúde (SUS). Sem eles, ainda estaríamos muito longe de superarmos a pandemia de coronavírus.

Mas, tivemos alguns obstáculos até o desfecho da vacina, e
um deles é o presidente do nosso país, Jair Bolsonaro. Desde que assumiu a
presidência, Bolsonaro e sua equipe empenham esforços para acabar com a
universidade e os servidores públicos, para terceirizar a saúde e para negar a
ciência. Em contrapartida, zeram impostos de armas, taxam insumos básicos para sobrevivência,
como cilindros de oxigênio, e se utilizam de fakenews para gerar desinformação
entre a população.

É importante ressaltar que as mais de 205 mil mortes no
Brasil poderiam ter sido evitadas. Que a situação de descontrole enfrentada no
país desde o início da pandemia não precisava ter acontecido se a prioridade
fosse a vida da população brasileira e não os lucros dos empresários.

Agora, é hora de cobrarmos um processo de vacinação ágil e
sério para toda a população.


Vacinar-se é um pacto social


É fundamental que os trabalhadores da linha de frente do
combate à Covid-19 sejam vacinados o quanto antes. Seguidos deles, precisam
estar todos que compõem o grupo de risco: idosos, populações indígenas e
quilombolas, pessoas com doenças pré-existentes como diabetes e hipertensão,
entre outros.


Aqui é importante ressaltar que a vacina do Butantan é eficaz e é a única
disponível para o controle da pandemia no Brasil. E, nos testes realizados pelo
Instituto, nenhum dos vacinados precisou de internação hospitalar.

Vacinar-se é um pacto social que toda uma população precisa
fazer para garantir que uma doença não saia do controle.
Gestantes e lactantes
ainda não poderão ser vacinadas porque não foram realizados testes com esse
grupo de risco, ou seja, você precisa se imunizar para que elas estejam
protegidas.

Volta às aulas presenciais

O SISMUC e o SISMMAC reforçam que a vacinação de todos os
trabalhadores da educação é imprescindível para o retorno das aulas de forma
presencial. Apenas imunizados e com todos os protocolos de combate à Covid-19 é possível retornar as salas de aula no município com a segurança de que os professores, auxiliares de serviços escolares e agentes administrativos não terão riscos de se contaminar e passar o vírus para suas famílias ou mesmo para outros estudantes.

Greca centraliza vacinação e dificulta acesso


O início da vacinação em Curitiba infelizmente também vai
ser marcado pela característica do desgoverno Greca: o autoritarismo. Com uma
atitude que busca a autopromoção, a gestão decidiu concentrar as vacinações no
parque Barigui, mas com isso ignora completamente as dificuldades geradas pela
necessidade de locomoção por parte da população. Na vacinação que inicia nesta
quarta-feira (20), o primeiro grupo a ser vacinado será o de servidores de
saúde, os idosos abrigados em Instituições de Longa Permanência (ILPs) e
indígenas (150 indígenas que moram na aldeia Kakané-Porã, no Tatuquara).


No entanto, em nenhum momento a gestão informou como vai
garantir o acesso dessas pessoas ao serviço de vacinação.
Será que a gestão
espera que o grupo de risco se exponha em ônibus lotados enquanto os casos
diários de coronavírus não param de crescer?

O mesmo acontece com os servidores que estão sendo
convocados para atuar no novo espaço. Para quem trabalha e mora em regionais mais
distantes, o deslocamento até o Parque Barigui pode ser demorado e oneroso.

É o caso do trabalhador de saúde que atua em unidade de
saúde no Cajuru e foi convocado para trabalhar no serviço de vacinação no
Barigui. O trabalhador denunciou ao SISMUC a intransigência da gestão ao impor
a mudança de local de trabalho que vai ter impacto na vida do servidor. A
necessidade de fazer esse deslocamento diário vai gerar um gasto a mais para os
trabalhadores que já sofrem com salários defasados e planos de carreira
congelados.

A verdade é que a gestão Greca não pensa nas necessidades
dos usuários que estão no grupo prioritário da vacina, muito menos dos
trabalhadores da saúde que vão atuar nessa força tarefa. É a mesma história que
já estamos acostumados: para Greca e sua turma o que mais importa é a
propaganda e manter o faz de conta. Enquanto isso, as trabalhadoras e os
trabalhadores de Curitiba seguem à mercê dos seus desmandos.

Greca centraliza vacinação e dificulta acesso

O início da vacinação em Curitiba infelizmente também vai ser marcado pela característica do desgoverno Greca: o autoritarismo. Com uma atitude que busca a autopromoção, a gestão decidiu concentrar as vacinações no parque Barigui, mas com isso ignora completamente as dificuldades geradas pela necessidade de locomoção por parte da população. Na vacinação que inicia nesta quarta-feira (20), o primeiro grupo a ser vacinado será o de servidores de saúde, os idosos abrigados em Instituições de Longa Permanência (ILPs) e indígenas (150 indígenas que moram na aldeia Kakané-Porã, no Tatuquara).



No entanto, em nenhum momento a gestão informou como vai garantir o acesso dessas pessoas ao serviço de vacinação. Será que a gestão espera que o grupo de risco se exponha em ônibus lotados enquanto os casos diários de coronavírus não param de crescer?



O mesmo acontece com os servidores que estão sendo convocados para atuar no novo espaço. Para quem trabalha e mora em regionais mais distantes, o deslocamento até o Parque Barigui pode ser demorado e oneroso.



É o caso do trabalhador de saúde que atua em unidade de saúde no Cajuru e foi convocado para trabalhar no serviço de vacinação no Barigui. O trabalhador denunciou ao SISMUC a intransigência da gestão ao impor a mudança de local de trabalho que vai ter impacto na vida do servidor. A necessidade de fazer esse deslocamento diário vai gerar um gasto a mais para os trabalhadores que já sofrem com salários defasados e planos de carreira congelados.



A verdade é que a gestão Greca não pensa nas necessidades dos usuários que estão no grupo prioritário da vacina, muito menos dos trabalhadores da saúde que vão atuar nessa força tarefa. É a mesma história que já estamos acostumados: para Greca e sua turma o que mais importa é a propaganda e manter o faz de conta. Enquanto isso, as trabalhadoras e os trabalhadores de Curitiba seguem à mercê dos seus desmandos.