O governo de Ratinho Junior ameaça despejar dezenas de famílias
que vivem no complexo Cajati, no interior do Paraná. Ao todo, 212 famílias
enfrentam o risco de destruição de suas casas e lavouras construídas ao longo
de cerca de 20 anos. As três comunidades ameaçadas são Resistência Camponesa,
Dorcelina Folador e 1º de agosto, as duas primeiras criadas em 1999 e a última
em 2004.
Em defesa dessas comunidades, os trabalhadores, suas
famílias e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) iniciaram a
Vigília Resistência Camponesa: por Terra, Vida e Dignidade, que começou no dia
28 de dezembro, poucos dias depois de terem recebido a ordem de reintegração de
posse.
De acordo com o Jornal Brasil de Fato, em 2019, o governo
Ratinho Junior executou nove despejos e deixou cerca de 500 famílias camponesas
desalojadas.
O SISMUC apoia a resistência dessas comunidades e repudia
veementemente o governo e os empresários que, para proteger interesses próprios
a qualquer custo, ameaçam camponeses, trabalhadores rurais, comunidades
tradicionais indígenas e quilombolas.