O
Sismuc recebeu imagens do Cmei João Batista Santana, no Parolin. Em cartazes
fixados no portão, os professores de educação infantil e a comunidade pedem “socorro”. Pelo segundo dia consecutivo não teve aula no
local. A suspensão das atividades ocorreu devido a furto. Nos cmeis, a
segurança é terceirizada.
No
lugar de aula, cartazes foram afixados nas grades avisando sobre a interrupção
do trabalho. Um cartaz diz: “Tristeza. Não podemos receber nossas crianças,
pois novamente o Cmei João Batista Fontana foi roubado”, alerta-se aos pais. Já
outro cartaz denuncia: “Apagão. Vândalos invadem nosso cmei causando
transtornos à comunidade”, revela-se.
O
problema chegou ao Sismuc que demonstra preocupação com os trabalhadores e com
a comunidade e cobra ação da Prefeitura de Curitiba. “Nós estamos muito
preocupados com essa situação. Temos informações de que foi imposto o toque de
recolher na comunidade. A segurança dos equipamentos é terceirizada e nada pode
ser feito pela Guarda Municipal. A gestão deve ir de encontro à população”,
cobra a direção do Sismuc. A segurança é terceirizada para a G5. O sindicato
cobra o fim das terceirizações, mas a gestão nega.
Paralisação
Nesta
sexta-feira, 22, trabalhadores dos 199 cmeis fazem paralisação de 50 minutos. O
objetivo é denunciar falta de condições de trabalho e descumprimento de leis e
acordos, como a hora atividade de 20%.