Sismuc presente na luta da Parada da Diversidade

A 10ª edição da Parada da Diversidade LGBT (Lésbicas,
Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis) contou com a presença do
Sismuc.

Milhares de pessoas lotaram o centro curitibano. De certa
forma, dando uma pontinha de raiva em todos os Bolsonaros, Fidelix e Malafaias da
vida.

Um dos tons do debate da Parada foi a exigência de políticas
públicas para a comunidade LGBT. Ao longo da caminhada, foi exigida a saída dos
dois deputados declaradamente homofóbicos, caso de Marco Feliciano (PSC) e Jair
Bolsonaro (PP).

A passeata teve como tema “10 anos com você por um Paraná sem
homofobia, lesbofobia, transfobia, machismo e racismo”. Contou com apoio de
sindicatos e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), seção Paraná.

A defesa e respeito à comunidade LGBT é urgente. A manutenção
do preconceito e conservadorismo é insustentável. Na semana passada, ocorreu a
terceira agressão em ônibus em Curitiba somente em 2014. O mais duro do relato
de esfaqueamento contra um cabeleireiro foi a indiferença das pessoas que
assistiram à cena. 

“Eu havia acabado de saber da agressão. Chamei a atenção que
o papel do sindicato é de combater o preconceito, de envolver nessas questões”,
ressalta Adriana Kalckmann, coordenadora do Sismuc presente na atividade.

O sindicato reforça que a luta na defesa da identidade LGBT é
diária. A Parada da Diversidade não se configura apenas como festa, mas tem
forte caráter político. Na percepção de Adriana, o ato deu uma lição de
humanidade e respeito ao próximo.

“Mesmo agredido diariamente, o grupo LGBT responde com amor e
festa”, descreve.

CUT define pauta para negociação coletiva em pró da igualdade de direitos 

– Igualdade de oportunidades;

– Equidade salarial; 

– Combate a toda forma de discriminação;

– Coibição de práticas discriminatórias (assédio moral e sexual, controle de HIV); 

– Equidade de direitos (maternidade e paternidade);

– Direitos previdenciários;