Os servidores da Saúde definiram, em assembleia, pela mobilização. A categoria não vai mais aceitar o silêncio da gestão, que até agora não apresentou os cálculos e referências utilizadas para equacionar a “isonomia” proposta para a Estratégia de Saúde da Família (ESF). “Não vamos ficar calados”, convocam os trabalhadores, que usarão o guarda-pó e a cor roxa para protestar durante a reunião de segunda-feira.
A proposta da gestão é de nivelar as gratificações, diminuindo o valor recebido por alguns cargos para aumentar o de outros. Os servidores garantem que não vão deixar a Prefeitura dividir a categoria com enrolações e barganhas. Até porque, o novo “Qualifica SUS”, que substitui o IDQ no ESF, mantém o modelo da meritocracia.
“Nessa lógica, os servidores são recompensados a partir da competitividade, que só é uma virtude no setor privado. O Sismuc entende que, para qualificar o atendimento à Saúde no município, é preciso valorizar a saúde do trabalhador com equipamentos adequados, com descritivo de função, escalas justas e aumento real”, conclui Ana Paula Cozzolino, coordenadora-geral do sindicato.
UPAS
Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), falta condições de trabalho, acumulam-se funções e sequer a proposta da gestão que foi aceita pelos trabalhadores foi colocada em prática. Enquanto isso, horas-extras trabalhadas seguem sem pagamento. Os servidores, que compareceram também à assembleia de hoje, realizaram sua própria na semana passada.
Serviço
Mesa de negociação da Saúde
Data: 03 de novembro
Hora: 14:00
Local: Ed. Delta.
