Prefeitura precisa rever seu conceito de saúde do trabalhador

O coletivo dos representantes realizou sua reunião mensal no Sismuc. O tema escolhido foi à saúde do trabalhador, um dos itens que não avançou na mesa de negociação do Plano de Carreira. A avaliação do sindicato é de que a Prefeitura de Curitiba erra ao tratar do caso como saúde ocupacional e não dar ênfase maior na prevenção.

A Preunião aprofundou o debate sobre o processo de trabalho, de produção e a saúde dos trabalhadores. Para Marcos Armando Pereira, o servidor deve estar situado sobre a história da luta dos trabalhadores no que se refere a sua saúde e condições de trabalho. “Viemos discutir a saúde do trabalhador como ferramenta de organização e luta que ajude a organizar os trabalhadores para o tema no local de trabalho. A saúde do trabalhador não deve ser vendida através de uma gratificação”, critica.

A Prefeitura, atualmente, é o maior empregador de Curitiba com cerca de 35  mil funcionários em sua folha de pagamento. No entanto, embora desenvolva políticas de prevenção à saúde para a população, não desenvolve o mesmo método para seus funcionários, segundo Eduardo Recker, coordenador de formação do sindicato. Para ele, a Prefeitura dá prioridade à saúde ocupacional: “A Prefeitura entende como uma resposta ao problema. Para a gente é o processo de trabalho e como ele adoece o trabalhador”.

Com a construção do Plano de Carreira, o sindicato deve reforçar a necessidade de estudos sobre a saúde do trabalhador. O sindicato ainda defende que haja a promoção, prevenção e a recuperação da saúde do trabalhador.