Curitibanos priorizam saúde e segurança

O prefeito Gustavo Fruet chega a 100 dias de administração revelando dificuldades orçamentárias e dívidas deixadas pelo seu antecessor. Este cenário de ‘limpar a casa’ faz com que a aprovação ao seu mandato, por parte dos curitibanos, seja positiva. No entanto, os cidadãos apontam para nós que o novo governo municipal deve desatar rapidamente. Eles são a valorização das áreas de saúde e segurança, segundo o instituto Paraná Pesquisas. São justamente essas áreas que demonstram insatisfação com a proposta salarial e com a negativa, neste momento, de incorporação das remunerações variáveis.


 A pesquisa revela que apenas 6% dos curitibanos acreditam que a saúde tem sido prioridade de Fruet. Em oposição, cerca de 24% dos pesquisados apontam que a mesma área foi uma das menos atendidas. Para eles (19%), o maior problema está na falta de profissionais, na quantidade de unidades de saúde (US) e centros de urgências médicas (Cmum) e na qualidade do atendimento, como tempo e agendamento de consultas. Esses problemas são apontados constantemente pelo Sismuc. Recentemente, os servidores da saúde discutiram o modelo de expansão do ESF (Coletivo da Saúde discute mudanças propostas pela nova gestão )  e o regime de escala nos cmum’s (Trabalhadores de cmum´s decidem modelo de escala pretendido). Outro ponto que mobiliza a base é a não incorporação das remunerações variaveis.  O tema deve ser questionado na mesa de negociação do dia 19 de abril.
 
Outro gargalo no serviço prestado pela Prefeitura e que a população elege como prioridade é a segurança pública. De acordo com a pesquisa, 45% dos entrevistados reclamam da falta de policiamento, violência e vandalismo. A Guarda Municipal é outro segmento que não teve, nesta negociação, incorporação salarial. Os guardas se reúnem, em coletivo hoje (10), para pleitear a isonomia nas incorporações, discutir o que queremos do Plano de Carreira e definir a estratégia da mesa específica. A mesa ocorre no dia 15 de abril.