O Sismuc, representando os fiscais, esteve reunido com representantes da prefeitura na tarde desta terça-feira (12), para reivindicar os itens da pauta específica. A reunião foi decisiva e garantiu a definição de uma data para continuar a luta pelos direitos, principalmente o aumento do piso salarial e um plano de carreira.
Em relação à reivindicação do piso salarial de R$ 1,7 mil e ao plano de cargos, carreiras e vencimentos, a resposta foi negativa. Segundo a diretora da secretaria de RH, Suzana Valente, a reivindicação depende do resultado do estudo a ser encaminhado pela consultoria Publix. O argumento é que o item é uma pauta de recursos humanos e necessita-se do resultado do tal estudo para verificar o impacto que vai gerar no orçamento municipal.
O quinto item (reorganização da tabela de vencimentos dos profissionais de nível médio e básico de forma a restabelecer diferenças) recebeu um sonoro não da administração e a reivindicação foi taxada como “não acordada”.
Diante das evasivas, a secretária de assuntos jurídicos do Sismuc, Irene Rodrigues, pediu transparência e respeitabilidade. E de forma direta pediu para instituir um calendário real de negociação, que a partir do estudo, sindicato, administração e servidores possam discutir juntos para a valorização do servidor.
Pausa
A pergunta foi direta e incisiva. Representantes da prefeitura pediram tempo para analisar a proposta. Após deliberação, mantiveram o posicionamento de aguardar resultados da Publix. A administração se comprometeu, assim que sair o esboço, sentar e dialogar com fiscais e sindicato.
O diretor do Sismuc Eduardo Netto reforçou a ideia de apresentar uma data específica e um posicionamento mais consistente. Pois, até então, havia indicativo do estudo ser apresentado apenas no final de maio.
Por meio da negociação, representantes Sismuc trouxeram a data para o dia 13 de maio, onde ficou acordado o início da discussão de piso salarial, conforme os estudos da Publix ou terá andamento a negociação sobre as condições de trabalho.
Assembleia
A organização e a mobilização dos trabalhadores da fiscalização foram fundamentais para a abertura do canal de negociação. E na assembleia, que é realizada na sede do Sismuc, define os rumos que serão tomados até a negociação do dia 13 de maio.
Texto: Imprensa Sismuc/ Foto: André Rodrigues
