Em reunião realizada hoje (11), pela manhã, no edifício Delta, representantes da prefeitura voltaram a se reunir com a comissão de negociação dos guardas municipais. O grupo dos trabalhadores reafirmou mais uma vez que não abre mão de negociar o novo plano de cargos, carreiras e vencimentos, seguindo o que já havia sido acordado e com base no que foi aprovado pela categoria em assembleia.
A administração municipal, por outro lado, tem apontado no sentido de reiniciar todo o debate, com o argumento de que se trata de um novo processo, uma vez que a troca de prefeitos, no final do ano passado, implicaria em um outro patamar de negociação.
Na avaliação do sindicato trata-se de um retrocesso, pois tudo o que já foi debatido no ano passado teria que ser negociado novamente, inclusive a valorização gradativa para se chegar ao salário base de R$ 1,3 mil. “Além disso, Luciano Ducci fazia parte da mesma administração como vice-prefeito e tanto ele, como as chefias, estão a par de todo o debate”, afirma Alessandra Claudia de Oliveira, secretária de imprensa e comunicação do Sismuc.
Outra questão que coloca a categoria em alerta é a possível redução da gratificação de risco, com a sua fixação em R$ 450 ao invés do percentual de 50%. Pelos cálculos da diretoria do Sismuc, caso esta proposta seja aprovada, haveria uma perda de mais de até R$ 400 nos ganhos dos guardas.
Paralisação e greve
Diante desta situação a categoria mantem uma paralisação no próximo dia 22 e prepara-se para uma greve, a partir do dia 29. Na próxima reunião de negociação, prevista para o dia 17 de março, a categoria espera avanços por parte da prefeitura. Uma reunião da categoria está marcada para este mesmo dia, às 19 horas, no Sismuc.
