A CUT definiu seu posicionamento quanto ao piso regional do Paraná

A CUT definiu seu posicionamento quanto ao piso regional do Paraná. Mais do que debater apenas o índice de reajuste, como está sendo pautado pelo novo governo do estado, a Central defende uma política permanente de recomposição do valor do salário mínimo paranaense. A fórmula proposta pela CUT é composta pela inflação acumulada nos últimos doze meses que antecedem a data-base mais o crescimento registrado no Produto Interno Bruto (PIB) do estado no ano anterior.

Se o governo adotar a política defendida pela CUT, o piso regional teria aumento estimado em 14,34% (6,04% da inflação + 8,3% do PIB) no mês de maio. Dessa forma, a Faixa I (trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca) passaria dos atuais R$ 663,00 para R$ 761,40. A Faixa II (trabalhadores de serviços administrativos) iria dos R$ 668,50 para R$ 790,68. A Faixa III (trabalhadores de produção de bens e serviços industriais), que hoje está em R$ 714,00, ficaria em R$ 819,97. Já a Faixa IV (técnicos de nível médio) passaria dos R$ 765,00 para R$ 878,54.

Outra reivindicação da CUT é que o piso regional seja aplicado a todos os trabalhadores do Paraná, e não somente àquelas categorias que não têm salários definidos por lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho, como acontece hoje. A Central também quer que a data-base do mínimo seja antecipada em um mês a cada ano, até que em 2015 seja fixada em janeiro.

A CUT levará suas propostas para as demais centrais sindicais que atuam no estado a fim de unificar as reivindicações da classe trabalhadora paranaense para o piso regional.

Roni Barbosa
Presidente
Central Única dos Trabalhadores do Paraná

Fonte: CUT PR
 
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