Os assistentes sociais de Curitiba realizam um ato no próximo dia 22 para cobrar da prefeitura a aplicação da jornada de 30 horas semanais. A mobilização foi aprovada em assembleia da categoria, realizada no último dia 13, no Sismuc, e tem apoio do Conselho Regional dos Assistentes Sociais.
A decisão foi tomada após uma resposta enviada pelo secretário de recursos humanos Paulo Schimidt ao pedido de redução da jornada feita pelo Sismuc. No documento datado de 9 de setembro, diz-se que “após a análise de
canário a ser realizada e a necessidade da regulamentação da lei para os servidores estatutários, estaremos informando os encaminhamentos a serem adotados pelo Município de Curitiba”.
Na avaliação dos servidores, durante a assembleia, a prefeitura não assume nenhum compromisso em aplicar a lei federal 8.662, a qual estabelece jornada de 30 horas semanais sem redução de salário. Ou seja, não há garantias de que a jornada dos assistentes será reduzida na prefeitura e, portanto, a pressão da categoria é a saída para fazer a medida avançar.
Exemplos positivos são importantes para os trabalhadores na luta pela aplicação da determinação da lei. Várias empresas já vêm aplicando a jornada de 30 horas, desde que a lei foi sancionada no final de agosto. Entre elas a Urbs e a Cohab, que são de economia mista. Empresas públicas como Petrobrás e Banco do Brasil, também já estão obedecendo a lei.
O ato do dia 22 inicia 15 horas, em frente à prefeitura. A participação dos assistentes sociais nesta data é considerada como fundamental para implantação das 30 horas.
