Sem acordo com PMC, servidores aprovam ato para dia 17

Na assembleia realizada ontem (30), para avaliar a contra-proposta da prefeitura às reivindicações dos servidores, a categoria rejeitou os 5% de reposição apresentado pela administração. Ao contrário da promessa de Beto Richa, em 2005, quando garantiu que recuperaria as perdas salariais dos servidores, os salários dos trabalhadores continuam com uma perda considerável.

Notícia divulgada pela prefeitura aponta que a administração não reconhece as perdas salariais. Segundo informado, desde 2005 os servidores teriam obtido um ganho real nos salários de 11,94%. Porém, de acordo com dados do Dieese, ao se levar em consideração a inflação desde 1999, as perdas ainda superam os reajustes em 14%.
Diante do encerramento das reuniões ordinárias, com exceção da educação, ainda sem data para a última reunião e do esporte e lazer, marcada para o próximo dia 6, concluiu-se que as questões principais acabaram sendo negadas pela prefeitura. Apesar de alguns avanços, o resultado avaliado em assembleia é de que a atual gestão da PMC não tem disposição em de fato negociar.
Com base nas atividades da greve dos guardas municipais, consideradas positivas, a assembleia deliberou pela realização de um ato público pela valorização dos servidores públicos, em repúdio à posição da prefeitura. A ação, marcada para dia 17 de abril, vem sendo difundida em toda a categoria. A concentração inicia às 10 horas, na praça Santos Andrade, seguida de caminhada até a Boca Maldita.