23/02/2010 – 10:30
Um balanço realizado pelo comando de greve dos guardas municipais, realizado ontem (22) à noite, concluiu que o primeiro dia de greve atingiu a meta esperada. Do total de 1.750 guardas, cerca de 70% aderiu à greve, mantendo os 30% de atendimento emergencial. Alguns equipamentos da prefeitura estão sendo fechados por motivos de falta de segurança. Armazéns da Família e algumas unidades de saúde estão com as portas trancadas desde ontem ou funcionando em horário especial.
A única regional onde foram constatados problemas é na regional do Bairro Novo, onde atuam 115 guardas. Segundo relatos da categoria, os supervisores Braz e Fridarolli estariam percorrendo os postos de trabalho intimidando guardas com ameaças de punições e demissão para aqueles que estão em estágio probatório. Isso vem ocorrendo desde a semana passada, quando o indicativo de greve foi aprovado em assembleia.
Uma comissão de guardas grevistas foi enviada agora a pouco ao local para averiguar a situação. O caso será encaminhado à assessoria jurídica do Sismuc. Em caso de comprovação de prática anti-sindical uma ação judicial será movida contra os responsáveis.
Hoje, segundo dia de greve, novas manifestações estão previstas. Os guardas se concentram agora pela manhã na praça Tiradentes e logo mais seguem para a frente da prefeitura, onde aguardam uma reunião de negociação com o prefeito. Conforme compromisso assumido ontem por Beto Richa, os guardas aguardam a apresentação de uma nova proposta de aumento do salário-base, à tarde.
Imprensa Sismuc
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