Por justiça salarial, professores de educação infantil fazem ato na Câmara Municipal e cobram posicionamento do legislativo e do executivo

Mobilização cobra o pagamento dos 46% referente à transição da carreira da parte especial para a permanente

 

“Justiça com valorização profissional e salarial, menos que 46% é calote!”, esse é o lema que move os professores de educação do quadro especial a seguirem mobilizados em Curitiba, inclusive na manhã de ontem (29/4), com um Ato Político realizado na Câmara Municipal. Os profissionais em luta, que atuam em CMEIs de Curitiba, exigem o cumprimento do acordo firmado em mesa de negociação, no qual o executivo e legislativo se comprometeram a reenquadrá-los na mesma posição da parte especial na parte permanente da tabela da carreira, bem como garantir o recebimento do valor do piso salarial nacional de 37,73%, aprovado em novembro de 2022, mais os 9% referentes à mudança de tabela, totalizando assim 46%.

 

Durante o ato na Câmara, a coordenadora do SISMUC, Juliana Mildemberg, explicou a situação e cobrou que o legislativo e o executivo conversem e pautem uma solução para o problema, garantindo o pagamento dos 46% aos profissionais. “São 108 professores de educação que fizeram a transição da parte especial para a parte permanente. Então, a Prefeitura deve a eles 46% e não os 2,8% que tem afirmado. Assim, solicitamos que os vereadores se posicionem para garantir a execução do acordo que firmaram conosco, garantindo a proposição de uma emenda a Lei 16.201/2023 que estabeleceu os novos planos de cargos e carreiras. Somente assim será garantido o pagamento do valor. Isso é uma escolha política, então cobramos esse posicionamento urgentemente”.


A dirigente do SISMUC e professora de educação infantil do quadro especial, Alessandra de Oliveira, explicou como a situação afeta os profissionais e também cobrou dos vereadores um posicionamento concreto para solucionar o problema. “Os vereadores aprovaram o piso dos professores em agosto de 2022, e o compromisso desta Casa foi de que ninguém teria nenhuma perda, todos teriam direito por igual aos 37,73%. Negar esse direito, é impor uma diferença salarial gigantesca entre os profissionais em sala de aula, é ter um professor com mais de 20 anos ganhando o mesmo que um que assumiu ontem a educação infantil na Prefeitura. Queremos que se faça justiça a esses profissionais. Queremos que vocês, vereadores e vereadoras, provoquem a Prefeitura para fazer essa mudança na lei, fazendo justiça aos professores de educação infantil, pagando o que lhes é de direito”.


Além da readequação e do reenquadramento dos profissionais do quadro especial para a mesma referência na parte permanente, assegurando o pagamento retroativo de 46% aos profissionais, o SISMUC também luta para que a gestão municipal garanta:

 

  • Readequação e reenquadramento dos profissionais do quadro especial para a mesma referência na parte permanente, assegurando o pagamento retroativo de 46%.
  • Revisão dos critérios de afastamento por LTS e outros garantidos na lei orgânica, que atualmente impedem a participação dos trabalhadores no processo de transição.
  • Garantia da regularidade dos processos de transição na carreira, sem restrição de vagas ou concorrência.
  • Valorização salarial em toda a vida funcional com reflexo na aposentadoria! Complementação do piso salarial é sinônimo de desvalorização e achatamento na carreira. 


Durante o apitaço das professoras e dos professores no ato, eles deixaram um recado:
a luta não cessará até que se faça justiça aos profissionais, pagando os 46% que lhes é de direito!

 

Ei, educação infantil, esse recado é pra vocês!

Precisamos seguir mobilizados e organizados em nossos locais de trabalho, pressionando a gestão municipal. Por isso, enviem suas mensagens a toda administração municipal através da página https://sismuc.org.br/pressione-vereadores/. Além disso, convidamos vocês a compartilharem e divulgarem ao máximo esse site. Vamos juntas/os, em prol da nossa carreira e da valorização que merecemos!

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