realizada nesta segunda-feira (20), o funcionalismo municipal reafirmou a
reivindicação da recomposição salarial inflacionária estimada em 10,14%, as
perdas acumuladas na gestão Greca de 7,40% e as perdas anteriores à 2016, de
9,95% para os servidores do quadro geral e 1,16% para os profissionais do
magistério.
também aprovaram a necessidade de ampliar a linha de corte do vale refeição dos
servidores municipais em 30%, isso porque hoje só recebem os servidores que
ganham até R$ 2.429 e trabalham 40h semanais. A reivindicação é para que todos
os servidores, inclusive os que trabalham menos de 40h, recebam o vale. Também
foi aprovada a necessidade da correção inflacionária de 10,14% no valor que
cada servidor recebe.
servidores e servidoras debateram os últimos ataques enviados pelo desprefeito
à Câmara de Vereadores como a Reforma da Previdência (saiba mais) e a Reforma Administrativa que
propõe uma avaliação por desempenho impondo a meritocracia e perseguição nos
ambientes de trabalho. Para combater estes ataques, o funcionalismo aprovou a
necessidade da retirada imediata dos Projetos de Lei que atacam o serviço
público, além do estado de greve e assembleia permanente, o que ajuda a dar
agilidade às discussões do funcionalismo. Uma nova assembleia será realizada no
dia 30 de setembro.
Descongela já!
Além da recomposição salarial, os servidores e servidoras exigem o descongelamento dos planos de carreira – com recolocação do crescimento vertical e horizontal – como uma das pautas da Pauta de Reivindicação de 2021. Afinal de contas, durante o ano de 2021, o desgoverno Greca negou as mesas de negociação usando como desculpa a pandemia negando a pauta apenas por escrito.
Servidores disseram, mais uma vez, NÃO ao PSS e à terceirização
Modelo já usado na saúde e na Fundação de Ação Social (FAS) de forma ampla pelo desgoverno, o Processo Seletivo Simplificado (PSS) chegou ao ensino fundamental. O funcionalismo defendeu a necessidade de concursos públicos e disse não a este ataque! Além disso, foi reforçada a necessidade de continuar lutando contra este modelo que impõe menores salários e condições de trabalho através de uma campanha nos locais de trabalho, além da utilização dos meios virtuais.
Com a pandemia, a gestão Greca tem aproveitado para ampliar o processo de terceirização na saúde e também na FAS, usando desculpas como a necessidade de “reordenamento” dos equipamentos. O SISMUC e o SISMMAC têm se colocado contrários a estes processos e continuarão promovendo campanhas nos locais de trabalho contrárias à terceirização.
Seguimos ALERTAS!
Pouco antes da assembleia, os sindicatos conquistaram uma liminar que determina a manutenção do reajuste de 3,14% aplicado em 2020. Dessa forma, a gestão Greca será obrigada a continuar pagando o reajuste salarial, inclusive do mês de setembro. Entretanto, embora esta seja uma grande conquista dos trabalhadores, é importante que todos continuem de olho no caso de a gestão decidir recorrer da decisão judicial.
Veja as propostas aprovadas em assembleia:
.: Manutenção do Estado de Greve e Assembleia Permanente;
.: Nova assembleia no dia 30 de setembro;
.: Mobilização nos locais de trabalho com panfletagem e campanha virtual;
.: Mobilização pelo descongelamento do Plano de Carreira;
.: Retirada da tramitação do projeto de Reforma da Previdência em Curitiba e paridade dos conselhos do IPMC e do ICS;
.: Ampliação das liberações sindicais;
.: Defesa dos concursos públicos e contra a terceirização;