Nesta
terça-feira (6), foi publicado o decreto nº 662/2021 que mantém a suspensão das
aulas presenciais nas unidades de ensino da rede municipal de Curitiba. Diferente
dos decretos anteriores, a medida não estabelece uma data de retorno. Dessa
forma, as aulas presenciais estão suspensas por tempo indeterminado.
A ausência de uma data de retorno se deve à mobilização da comunidade escolar
junto aos sindicados em defesa da vida. Foi a nossa união e pressão que fez com
que o prefeito Rafael Greca afirmasse, no dia 29 de março, que só haverá a
retomada das aulas presenciais com vacina para os professores. Os sindicatos seguem cobrando
para que a medida se aplique para todos os profissionais da educação. Sabemos, inclusive, que Greca já
quebrou diversas promessas e que devemos permanecer em alerta. Seguimos
em estado de greve e com a possibilidade de convocar uma assembleia dos trabalhadores da educação
para barrar qualquer tentativa de retorno sem vacina.
Clique aqui para conferir o decreto.
É importante lembrar que, com pouco mais de uma semana de aulas presenciais
liberadas pela gestão Greca, o resultado foi desastroso: 115 casos confirmados
em 64 unidades de educação, sendo que 12 unidades apresentaram o que é
considerado surto de Covid-19. Além de encaminhar um protocolo de segurança
falho e impossível de ser seguido, a Prefeitura ignorou a falta de estrutura
das unidades de ensino e, mesmo sabendo da iminência do colapso da saúde em
Curitiba, agiu de forma tardia para fechar escolas e, enfim, suspender as aulas
presenciais.
Desde o início de fevereiro os Sindicatos SISMUC e SISMMAC estão reivindicando
que o ensino permaneça no formato remoto até que os servidores sejam
imunizados. Os trabalhadores da educação estão mobilizados! Retorno presencial
só com vacina e testagem em massa!
