Na
última segunda-feira (1º), o SISMUC e o SISMMAC aproveitaram a
reunião com a Superintendência de Gestão
Educacional para cobrar respostas para ofícios e reivindicações
que permanecem sem retorno da administração.
Entre as principais reivindicações, está a cobrança
para que as aulas presenciais permaneçam suspensas até a garantia
de vacina e de testagem periódica para os trabalhadores da educação.
No ofício enviado à Prefeitura para comunicar a aprovação do
estado de greve, os sindicatos reivindicaram a realização de uma
reunião e também reafirmam que a categoria considera que o
protocolo é insuficiente para garantir a segurança de
trabalhadores, estudantes e de seus familiares.
Diante
da cobrança, a superintendente afirmou que está providenciando a
resposta dos ofícios que competem à Educação e que marcará uma
reunião para tratar das reivindicaçõescom
a participação dos sindicatos e das secretarias municipais de
Educação (SME), Saúde (SMS), e de Administração e de Gestão de
Pessoal (SMAP).
Entre os ofícios sem resposta, estão os pedidos de
vacinação prioritária para os servidores da educação e de testes
periódicos para diagnosticar Covid-19 nas unidades de ensino.
Além disso, o SISMUC e o SISMMAC também reivindicaram via ofício
que a Prefeitura informasse semanalmente a relação dos
profissionais, por unidade, afastados do trabalho devido à Covid-19
e a quantidade total de trabalhadores da educação que já testaram
positivo para a doença de fevereiro de 2020 até agora.
Como
a Prefeitura pretende acompanhar o cumprimento do protocolo e
monitorar os casos de Covid-19 nas cerca de 400 unidades de ensino,
se não conseguiu nem fornecer dados básicos aos sindicatos?
O SISMUC e o SISMMAC seguem na cobrança para que a reunião, ainda sem data marcada, aconteça o quanto antes. Os servidores estão em assembleia permanente e podem entrar em greve caso a administração decida retomar as aulas presenciais na próxima semana.
Na
segunda-feira, a superintendente deixou claro que a SME se organiza
para retomar as atividades presenciais assim que terminar a vigência
do Decreto Estadual nº 6.983/2021, que determinou toque de recolher
e outras medidas que restringem a circulação e contágio do vírus.
Não
dá para aceitar que a Prefeitura tente retomar as aulas presenciais
sem a garantia de vacina e sem considerar a trágica experiência da
última semana. Se ainda havia alguma dúvida, a semana de
aula presencial comprovou que o protocolo é insuficiente e que o
retorno às aulas antes da vacinação e com taxas tão altas de
contágio foi um experimento imprudente por parte da gestão Greca.
A administração falhou em garantir o abastecimento de água nas
unidades, forneceu máscaras de péssima qualidade às crianças e
deu informações desencontradas sobre como lidar com casos suspeitos
de Covid-19 nas escolas e CMEIs.
Essencial
é preservar vidas! Aulas devem permanecer suspensas até a
garantia de vacinas e de testes periódicos para os trabalhadores da
educação, com lockdown desde já para reduzir as taxas de
contágio e superlotação de hospitais!
Assembleia de deflagração da greve
Diante de tanto descaso e irresponsabilidade com a vida, trabalhadoras e trabalhadores da educação se reúnem em assembleia virtual neste sábado (06/03), às 14h (em primeira chamada), pelo Zoom.
Para participar, faça sua inscrição em bit.ly/assembl3ia