A Fundação de Ação Social (FAS) mais uma vez é enfoque do
canal Fala, Servidor. A denúncia mais recente vem da Central de Serviços da
Proteção Social Especial (PSE), no Campo Comprido, que administra vagas de
acolhimentos de usuários da FAS. Nesse equipamento, que funciona 24 horas, um
dos educadores sociais teve teste positivo para o coronavírus. E o pior, é que
a falta de protocolos da gestão Greca, permitiu que o servidor estivesse em
contato próximo com outros trabalhadores quando já começava a apresentar os
sintomas.
Esta não é a primeira denúncia que vem da FAS, toda semana,
pelo canal Fala, Servidor, o SISMUC tem recebido denúncias dos servidores da
fundação que relatam o descaso com que os trabalhadores estão sendo tratados.
Com isso, é claro que os servidores estão preocupados e
assustados, já que veem suas vidas colocadas em risco, enquanto a gestão não
toma providências para proteger a saúde e a vida desses trabalhadores. São pelo
menos outros cinco educadores que tiveram exposição ao risco, trabalhando na
mesma sala. A estrutura dos equipamentos da Prefeitura quase não permite o
distanciamento social, e sem tempo para adequações, estes servidores correm
risco.
Mesmo assim, a chefia negou as reivindicações dos servidores
do local que são:
> Isolamento domiciliar para
os servidores que tiverem contato com os casos confirmados;
> Testes para todos os
servidores do equipamento;
> Desinfecção do ambiente.
Ainda segundo os servidores, a desinfecção do ambiente foi
solicitada após a reivindicação da equipe e chegou a ser feita no último
sábado. Mas, depois disso, o servidor infectado esteve na sala de trabalho, por
isso, é necessária nova desinfecção com urgência.
Mas, com relação a demanda de afastamento e de testes, a
chefia foi categórica ao determinar que não afasta ninguém. Com a falta de
reposição do quadro de servidores, já que a gestão Greca não fez concurso
público para novas contratações, agora eles adotam a postura de obrigar os
servidores a trabalharem mesmo sob risco, para não afastar ninguém. Só que com
essa postura irresponsável, o coronavírus pode atingir toda a equipe de
trabalho
Com isso, a gestão Greca descumpre a Portaria nº 20 de 18 de junho do Ministério da
Economia, que diz que os responsáveis devem além de produzir e divulgar
protocolos, realizar medidas de prevenção concretas nas áreas comuns dos
ambientes de trabalho. Além disso, de acordo com a Portaria são necessárias
ações para identificação precoce e afastamento dos trabalhadores com sinais e
sintomas compatíveis com a Covid-19, o que claramente não foi feito pela
gestão.
Para realizar testes em locais de trabalho e reduzir o
contágio nos equipamentos do município, é necessário apenas bom senso, e isso o
desprefeito não tem!
Assédio moral prejudica medidas de proteção
Além de lidar com a pandemia, os servidores estão tendo que lidar com uma prática recorrente no desgoverno Greca: o assédio moral frequente.
Durante a pandemia isso fica mais ainda claro, já que a falta de protocolos por parte da Prefeitura é escancarada! Em quatro meses da pandemia o que vemos são chefias recebendo diferentes orientações, reuniões onde as denúncias dos servidores são negadas, e pouco diálogo.
E, quando os Servidores denunciam o descaso com as suas condições de trabalho, o mundo de faz de conta de Greca é abalado! E é assim, que o assédio moral entra em cena. Mas nós, sabemos que o desprefeito tem medo da força dos servidores, 2020 ainda é ano eleitoral, e nós vamos juntos, derrubar o mundo de faz de conta de Greca.
As denúncias dos servidores fortalecem as reivindicações de TODOS e vamos continuar, até que a Prefeitura faça seu trabalho e ofereça as condições adequadas para os trabalhadores!