A bancada do prefeito na Câmara Municipal não gostou de ver a mobilização
promovida pelos sindicatos nos dois turnos da votação do projeto de lei que
estabeleceu o Processo Seletivo Simplificado (PSS) em Curitiba.
Alguns parlamentares chegaram até a postar nas redes sociais a soma dos
salários dos servidores municipais eleitos para as direções do SISMUC e do
SISMMAC como forma de colocar tanto a população quanto a própria categoria
contra os sindicatos.
Mas, é importante ressaltar que os servidores
que hoje estão na direção dessas entidades passaram por concursos públicos e
conhecem muito bem a realidade dos serviços públicos da cidade, diferentemente
dos vereadores. Estes pedem votos para a população na época de campanha para
logo em seguida, já eleitos, virarem as costas para quem mais precisa.
Agora, o que os vereadores não falam é o quanto custa aos trabalhadores
manter um gabinete da Câmara Municipal. São aproximadamente R$ 75 mil para cada
gabinete todos os meses! Os parlamentares e seus gabinetes recebem verbas de
impostos como IPTU, IPVA, ICMS pagos pelo conjunto da classe trabalhadora todos
os dias. Além do salário do parlamentar, existem os comissionados e toda uma
série de recursos públicos que é gasta para que eles votem os interesses do
prefeito na Câmara!
Quem desperdiça o dinheiro dos trabalhadores?