17 de abril: panfletagem amplia luta contra a Reforma da Previdência

Na próxima quarta-feira (17), junte-se à luta e venha dizer não ao projeto que quer acabar com o direito de todos os trabalhadores a uma aposentadoria digna. As servidoras e servidores municipais de Curitiba estarão mobilizados na entrada do trabalho para panfletar e conversar com a comunidade sobre os prejuízos da Reforma da Previdência para o conjunto da população trabalhadora.

Esse dia de panfletagem dará continuidade à manifestação do dia 22 de março, que contou com protestos por todo o país e mobilizou escolas, postos de saúde, CMEIs e demais equipamentos públicos de Curitiba. É mais um passo na preparação da necessária greve geral, que pare todos os locais de trabalho, desde as fábricas até as escolas, para barrar a onda de retirada de direitos.

Está marcada para o dia 17 de abril a votação do projeto da Reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. É hora de fazer pressão e mostrar que nós não aceitaremos que acabem com o nosso direito à aposentadoria, enquanto o governo mantém privilégios e protege as empresas caloteiras que devem mais de R$ 450 bilhões para a Previdência Social.

Durante todo o mês de abril, os Sindicatos realizaram visitas aos locais de trabalho e distribuíram o panfleto que será panfletado na quarta. Clique aqui para conferir a versão digital do panfleto. Se a sua unidade ainda não recebeu o material, entre em contato com o SISMUC pelo telefone 98407-4932 e iremos enviá-lo.

A Reforma da Previdência afeta todos os trabalhadores

A Proposta de Emenda Constitucional 6/2019, apresentada pelo governo Bolsonaro em fevereiro, aumenta o tempo de trabalho e reduz o valor da aposentadoria para todos os trabalhadores, incluindo quem já está perto da aposentadoria. O aumento da exigência pode significar o fim da aposentadoria para a maioria dos trabalhadores por causa do alto índice de desemprego e do trabalho informal. Além disso, a proposta também dificulta o acesso à aposentadoria rural e ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) que é pago aos idosos e pessoas com deficiência.

Votação na CCJ é só o primeiro obstáculo da Reforma da Previdência

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados é a primeira parada da Reforma da Previdência. É tarefa dessa comissão analisar se a proposta fere ou não princípios constitucionais. Na última quarta-feira (10), o relator do projeto, deputado Marcelo Freitas (PSL-MG, desconsiderou a Constituição e deu parecer favorável à Reforma da Previdência.

Se o texto for aprovado na CCJ, o projeto seguirá para análise de uma comissão especial antes de ir para votação em plenário. Como a Reforma da Previdência altera a Constituição Federal, se tiver o voto de pelo menos 308 deputados. Se aprovada na Câmara, a PEC segue para análise do Senado